A situação do Flamengo é crítica na Copa Libertadores. O clube carioca foi derrotado nesta quarta-feira por 2 a 0 pelo Universidad Católica, do Chile, em Santiago, e se vê numa situação na qual não depende mais de si para chegar à fase eliminatória do torneio.
Com sete pontos no Grupo 8, precisará vencer o fraco Caracas na última rodada, no Maracanã, na próxima quarta, e ainda torcer por outros resultados para avançar como um dos segundos colocados. Sem chances de classificação, o Universidad Católica soma seis pontos.
O Flamengo fez um primeiro tempo decepcionante nesta quarta. Levou um gol logo a um minuto e outro no último minuto da etapa inicial. O resultado retratou a pífia atuação dos brasileiros, sem criatividade, sem poder de marcação. Fosse um adversário mais forte, o placar poderia ter sido vergonhoso.
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No primeiro lance da partida, a dupla formada por Álvaro e Ronaldo Angelim voltou a apresentar as falhas do início do ano. Os dois subiram junto com Morales e deixaram a sobra para Damían Díaz, livre, na cara de Bruno, abrir o marcador.
Nem parecia que o Flamengo era o time em campo mais interessado em buscar o resultado. A Católica, quase que a contragosto, detinha maior posse de bola e quando apertava um pouco mais, levava perigo.
Aos 32, Morales ficou frente a frente com Bruno, mas a arbitragem ajudou ao marcar impedimento inexistente. Depois que Petkovic deu a única finalização rubro-negra que obrigou o goleiro Garcés a trabalhar, veio o segundo. Silva cruzou na área e Morales apareceu entre os zagueiros para resvalar na bola e vê-la morrer no canto esquerdo de Bruno, aos 45.
O técnico Andrade, que já começa a receber duras críticas, voltou a fazer a substituição que faz quase 100% das vezes. Sai Petkovic, entra Vinícius Pacheco. Fierro também entrou no lugar de Willians, que mancava. Pouco ou quase nada adiantou. O panorama se manteve na segunda etapa.
O Flamengo só teve um pouco mais de volume de jogo porque os chilenos diminuíram o ritmo, apesar de ainda marcarem com mais afinco do que os brasileiros. Aos 9, Milosevic forçou Bruno a trabalhar. Os cariocas só assustaram em chutes de Bruno Mezenga, defendido por Garcés, e Juan, que acertou a trave. No mais, os donos da casa apenas administraram o placar.