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Partida nesta terça

Frieza garante Alisson como titular no gol da seleção brasileira de Dunga

Agência Estado
16 nov 2015 às 09:04

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- Divulgação
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Mais de um ano depois de assumir a seleção brasileira e já ter convocado sete goleiros, o técnico Dunga parece que finalmente encontrou o seu titular para a posição. Nesta terça-feira contra o Peru, em Salvador, pela quarta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia, o escolhido será Alisson mais uma vez. É a terceira partida consecutiva que o jogador do Internacional começará atuando pelo Brasil.

Apesar da pouca idade - tem apenas 23 anos -, chamou a atenção da comissão técnica a frieza do goleiro diante da Argentina, na última sexta-feira, em Buenos Aires. "A pressão foi grande, mas ele suportou bem e ajudou bastante a defesa. Sabíamos da pressão da Argentina, a maneira como eles jogam. Quando não conseguem na bola, eles chegam junto, são catimbeiros", disse Taffarel, preparador de goleiros do Brasil.

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Alisson ganhou a disputa com Jefferson depois de o goleiro do Botafogo não ter feito uma boa partida diante do Chile, na abertura das Eliminatórias. No jogo seguinte, contra a Venezuela, Alisson foi titular e teve atuação segura, principalmente nas bolas aéreas. Contra a Argentina, o goleiro voltou a jogar bem. "Ele mostrou personalidade. É isso que temos de ter na seleção", elogiou Taffarel.

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O goleiro é visto no Rio Grande do Sul como um fenômeno. Até outubro do ano passado, era o terceiro da posição no Internacional. Agora, um ano depois, é titular da seleção brasileira.

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A ascensão no clube começou após uma expulsão de Dida e uma lesão do irmão Muriel. Na seleção, ele teve sorte parecida. Além de Jefferson ter ido mal contra o Chile, o reserva imediato - Marcelo Grohe, do Grêmio - sofreu lesão no ombro durante os treinos. A vaga de titular contra a Venezuela, então, ficou para Alisson.


"É um momento de mudança na seleção que eu vejo como afirmação para mim. Sempre tive o pensamento de estar pronto para quando as oportunidades aparecessem porque a chance não avisa quando vai chegar. Foi assim no Inter e aqui na seleção acabou não sendo muito diferente", disse o goleiro.

Ele trata com naturalidade a pressão de ser titular da seleção brasileira com apenas 23 anos. Diz já estar acostumado. "Goleiro cresce com cobranças desde as categorias de base. A gente é muito cobrado a não errar. É difícil chegar à perfeição, mas trabalho forte para chegar o mais perto possível. Eu me cobro muito também".


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