Destaque dos triunfos do Santos sobre Grêmio (1 a 0), pela Copa do Brasil, e Vitória (2 a 0), pelo Campeonato Brasileiro, Gabriel passa a conviver com os elogios, em razão dos gols marcados, e também com a pressão de ser um candidato a suceder Neymar, vendido ao Barcelona. Agora com a camisa 11 do astro, ele não teme a responsabilidade de substituí-lo, mas também rechaça as comparações com o craque.
"A camisa do Santos já é pesada, não só o número 11. Tenho que entrar e mostrar o meu futebol. Neymar é Neymar, Gabriel é Gabriel. Não vai existir outro Neymar no Santos. Quero construir minha historia", disse o atacante, de apenas 16 anos.
Gabriel marcou o seu primeiro gol pelo Santos na última quarta-feira no triunfo sobre o Grêmio, mas ele poderia ter saído antes. Na terceira rodada do Campeonato Brasileiro, diante do mesmo adversário, ele chegou a pegar a bola para executar uma cobrança de pênalti, mas foi impedido por Edu Dracena. Assim, William José bateu e marcou.
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Agora com mais moral, Gabriel garantiu que repetiria o comportamento de pedir para cobrar o pênalti. "Isso é passado. Moral todo mundo tem, se tivesse outro pênalti eu estaria à disposição", afirmou a promessa santista.
A chance de Gabriel jogar pelo Santos surgiu de forma inesperada, após Victor Andrade ser descartado do banco no jogo contra o Grêmio por ter tomado um medicamento. Assim, ele ficou entre os reservas, entrou durante o confronto e marcou o gol do triunfo. Depois, foi titular diante do Vitória e voltou a fazer um gol.
Satisfeito, Gabriel garantiu que sempre esteve pronto para ser acionado pelo técnico Claudinei Oliveira. "Estava esperando oportunidade, mas vinha trabalhando bastante e confiando no meu potencial, agora tenho que conseguir manter esses bons jogos", disse.