Paulo Henrique Ganso é um dos poucos jogadores do São Paulo que de fato tem algo a comemorar em 2013. Depois de começar o ano na reserva e passar meses sendo questionado pela torcida pelo desempenho irregular, o meia vai fechando a temporada como um dos protagonistas da equipe e peça fundamental na montagem do elenco pra o ano que vem.
Após a eliminação diante da Ponte Preta na semifinal da Copa Sul-Americana, ele reconheceu que a temporada acabou sendo produtiva individualmente mesmo com o time terminando o ano sem levantar nenhum troféu.
"Para mim está sendo muito bom, para quem começou o ano no banco de reservas e vai terminar como titular, e jogando bem, é proveitoso. Acho que foi um ano bom para mim, mas não tão bom porque não conquistamos nenhum título", analisou o atleta em entrevista ao Estado.
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Contratado em setembro do ano passado por cerca de R$24 milhões, Ganso passou o fim da sua primeira temporada apenas em tratamento para recuperar a forma física após lesão na coxa esquerda. As primeiras exibições foram aquém do esperado e ele se transformou em reserva de Jadson, que fez grande primeiro semestre.
Foi sob o comando de Paulo Autuori que a reação começou. Em meio à incrível série de derrotas que afundaram o time na zona de rebaixamento, o meia teve grande atuação no segundo tempo da partida contra o Kashima Antlers pela Copa Suruga e atingiu o posto de intocável com Muricy.
As boas atuações fizeram seu nome começar a ser pedido por parte da torcida e Muricy Ramalho para a seleção. Sem esconder o desejo de voltar a vestir a camisa amarela na Copa de 2014, ele despista sobre o tema e elogia os jogadores que têm sido observados por Luiz Felipe Scolari.
"O Felipão é treinador da seleção, sabe muito bem quem escolher e vem fazendo muito bem. Ele foi campeão da Copa das Confederações e vem praticamente invicto. Ele sabe escolher as peças certas", disse.