O técnico Abel Braga, os jogadores Fred, Carlinhos, Edinho, Diguinho, Wágner, Felipe, Rafael Sóbis e Wellington Nem estavam alegres e desfrutando a folia na Marquês de Sapucaí, anteontem, no Rio de Janeiro, no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial. A menos de 12 horas, todos, exceto Felipe, estariam embarcando para a Venezuela, onde o Flu fará sua estreia na Libertadores.
Wellington Nem, o caçula do grupo, se divertia vendo o desfile da Unidos da Tijuca no piso inferior do camarote. O garoto foi pela primeira vez ao Sambódromo e garantiu ficar 'no sapatinho'. O motivo? Ele deixou bem claro:
- Todos os meu chefes estão aqui, não dá para passar da linha. Tem que aproveitar um pouquinho, né? É a primeira vez que venho para cá e estou achando lindo. Mas a partir de amanhã é só concentração para a estreia na Libertadores. Eu estou muito ansioso, quero que chegue quarta-feira logo.
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Um clássico pelo Estadual contra o Vasco, Carnaval e Libertadores poucos dias depois. Se a maratona cansa? Fred diz que não. - O grande problema disso aí não é exatamente o calendário. Este ano vai ter uma compatição a mais e ficou mais apertado - disse o atacante, se referindo à Copa das Confederações. E completou:
- Se estreássemos no Rio não teria tanto problema. Se ficássemos aqui naõ precisaria viajar, podíamos treinar normalmente. Mas calhou de ser assim. O técnico Abel Braga, apesar de estar desfrutando as poucas horas de Carnaval, estava de olho no elenco, que se espalhava pelo camarote da Unimed, patrocinadora do Flu.
- A gente tem que tentar conciliar os dois lados. Se tirar o Carnaval do brasileiro você tira a cultura dele. Isso não existe. Está todo mundo aqui olhando o desfile, ninguém está desfilando ou passando da conta. Daqui a pouco vai todo mundo para casa, amanhã (segunda) temos que estar no aeroporto cedo.
Abel, mesmo de bom humor, não poupou críticas ao calendário do futebol brasileiro e ainda cutucou os outros times cariocas: - Esse calendário é lamentável. Gosto da fórmula de disputa do Estadual, mas tem que ter menos times. Esse ano só o Fluminense está na Libertadores, então os outros não falam nada. Se fosse em ano que estivessem dois ou três do Rio, ia ser uma chiadeira só. Mas como é só o Fluminense, ninguém reclama - disparou.
Além de Abel, o diretor-executivo de futebol do Flu, Rodrigo Caetano, o vice de futebol Sandro Lima e o presidente da Unimed Rio, patrocinadora do clube, Celso Barros, também estiveram no camarote aproveitando o "maior show da Terra".