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No domingo

Jogo do Palmeiras terá segurança de Copa do Mundo

Agência Estado
04 dez 2014 às 09:47

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- Divulgação
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O esquema de segurança para a partida de domingo entre Palmeiras e Atlético-PR no Allianz Parque será semelhante ao de um jogo da Copa do Mundo. O Ministério Público, a Polícia Militar e representantes da WTorre e do clube fizeram uma vistoria na arena na quarta-feira para detectar possíveis falhas de segurança e garantir a integridade de todos os torcedores que forem ao jogo.

Após uma inspeção minuciosa no estádio e reuniões sobre o assunto, ficou decidido que, por ser considerado um jogo de altíssimo risco, 500 seguranças estarão na partida, sendo 250 policiais militares e 250 seguranças particulares contratados pelo Palmeiras. Além disso, serão distribuídos na porta do estádio panfletos para conscientizar os torcedores da importância de se comportarem antes, durante e depois da partida.

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O sistema de câmeras no estádio, apelidado de "Big Brother" também será utilizado. As modernas câmeras da arena permitem visualizar o comportamento dos torcedores presentes no estádio, inclusive com uma resolução boa o suficiente para ver o rosto deles.

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Apesar da preocupação com possíveis atos violentos da torcida em caso de rebaixamento, tanto Palmeiras quanto WTorre sempre quiseram o jogo na arena, porque financeiramente é um bom negócio e os jogadores podem aproveitar o clima para ganhar um novo ânimo, já que, geralmente os palmeirenses contam com apoio das arquibancadas do início do fim.


O problema é que o promotor Paulo Castilho dizia estar preocupado com a possibilidade de atos violentos por causa da dificuldade que os policiais teriam por ainda não conhecerem a fundo o estádio. Na partida contra o Sport foram detectadas algumas falhas sem muita importância de segurança que poderiam ser solucionadas facilmente, mas a relevância da partida de domingo acabou potencializando os riscos. Mas, após muita discussão, o jogo foi mantido na arena.

O promotor também alertou para o fato de a Rua Turiaçu, uma das vias principais de acesso ao estádio, ser muito estreita e dificultar a saída e chegada das delegações e dos torcedores. E falta também que a WTorre entregue para a Polícia o mapa da arena, para que seja montada uma estratégia mais equilibrada e detectados os pontos mais perigosos.


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