O esquema de segurança para a partida de domingo entre Palmeiras e Atlético-PR no Allianz Parque será semelhante ao de um jogo da Copa do Mundo. O Ministério Público, a Polícia Militar e representantes da WTorre e do clube fizeram uma vistoria na arena na quarta-feira para detectar possíveis falhas de segurança e garantir a integridade de todos os torcedores que forem ao jogo.
Após uma inspeção minuciosa no estádio e reuniões sobre o assunto, ficou decidido que, por ser considerado um jogo de altíssimo risco, 500 seguranças estarão na partida, sendo 250 policiais militares e 250 seguranças particulares contratados pelo Palmeiras. Além disso, serão distribuídos na porta do estádio panfletos para conscientizar os torcedores da importância de se comportarem antes, durante e depois da partida.
O sistema de câmeras no estádio, apelidado de "Big Brother" também será utilizado. As modernas câmeras da arena permitem visualizar o comportamento dos torcedores presentes no estádio, inclusive com uma resolução boa o suficiente para ver o rosto deles.
Leia mais:
Vini Jr erra pênalti, e Brasil cede empate para Venezuela
Vinicius Jr vira 'máquina de gerar gols' do Real e lidera ranking europeu
Dudu segue pessimista mesmo com clamor da torcida por vaga no Palmeiras
Filipe Luis diz que foi comunicado do afastamento de Gabigol no Flamengo
Apesar da preocupação com possíveis atos violentos da torcida em caso de rebaixamento, tanto Palmeiras quanto WTorre sempre quiseram o jogo na arena, porque financeiramente é um bom negócio e os jogadores podem aproveitar o clima para ganhar um novo ânimo, já que, geralmente os palmeirenses contam com apoio das arquibancadas do início do fim.
O problema é que o promotor Paulo Castilho dizia estar preocupado com a possibilidade de atos violentos por causa da dificuldade que os policiais teriam por ainda não conhecerem a fundo o estádio. Na partida contra o Sport foram detectadas algumas falhas sem muita importância de segurança que poderiam ser solucionadas facilmente, mas a relevância da partida de domingo acabou potencializando os riscos. Mas, após muita discussão, o jogo foi mantido na arena.
O promotor também alertou para o fato de a Rua Turiaçu, uma das vias principais de acesso ao estádio, ser muito estreita e dificultar a saída e chegada das delegações e dos torcedores. E falta também que a WTorre entregue para a Polícia o mapa da arena, para que seja montada uma estratégia mais equilibrada e detectados os pontos mais perigosos.