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Copa do Mundo

Justiça do Trabalho faz perícia na Arena da Amazônia

Agência Estado
17 dez 2013 às 17:12

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Após o acidente que causou a morte de um operário nas obras da Arena da Amazônia, a Justiça do Trabalho faz uma perícia para avaliar as condições de segurança no estádio. A perícia é necessária para avaliar as causas do acidente fatal e para liberar a continuação das obras na cobertura da arena, uma das sedes da Copa do Mundo do próximo ano.

No momento, a inspeção está sendo realizada por seis peritos de Segurança do Trabalho, dois da Justiça do Trabalho, um do Ministério Público do Trabalho (MPT) e três da construtora Andrade Gutierrez, responsável pelas obras do estádio.

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Os peritos vão recolher materiais de trabalho dos operários que atuavam na cobertura antes do acidente. "Neste caso são coisas bem simples que precisam ser feitas, basicamente é o recolhimento de materiais de trabalho que ficaram soltos na cobertura", explicou o perito judicial Paulo Antonio Barros Oliveira.

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Ele demonstrou confiança nas ações da Andrade Gutierrez para se adequar rapidamente às exigências da Justiça. "Existe uma urgência porque a obra está parada. Acredito que a empresa deve cumprir as recomendações com agilidade para que possamos fazer nosso relatório o mais rápido possível e encaminhá-lo à juíza, que certamente dará celeridade na análise", disse.

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As obras na cobertura da arena foram interditadas pela Justiça do Trabalho há dois dias. Mas os operários informaram na segunda-feira que não iriam dar sequência ao trabalho nas demais áreas do estádio enquanto todo o complexo seja liberado.


A paralisação preocupa as autoridades locais, em razão da proximidade da Copa. A previsão inicial era de que todos os estádios ficassem prontos até dezembro. Por causa da interdição parcial, a Arena da Amazônia deve ter seu prazo de entrega estendido. A data, porém, ainda não definida.

"Só teremos esta informação quando retomarmos todas as frentes de trabalho na obra. O impacto no cronograma da obra ainda não pode ser aferido enquanto a interdição não for revogada", declarou Miguel Capobiango Neto, coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), órgão estadual que fiscaliza as obras da Copa.


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