A Justiça do Rio negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Herbert Vinicius Sabino de Paula, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de um torcedor do Botafogo, em fevereiro deste ano. O crime, que resultou na morte de Diego Silva dos Santos, de 28 anos, ocorreu durante uma briga, após um jogo entre Botafogo e Flamengo, pelo Campeonato Carioca, no Estádio do Engenhão, na zona norte do Rio.
Os dois acusados, Herbert Vinícius e Fábio Henrique Pinheiro, são integrantes de uma torcida organizada do Flamengo.
De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça do Rio, a recusa do habeas corpus é, principalmente, devido ao grau de violência com o que o crime foi cometido. Segundo testemunhas, Diego foi agredido com chutes, barras de ferro e até um espeto de churrasco, mesmo depois de caído no chão.
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Diante dos fatos, a Justiça considerou o caso como formação de quadrilha armada para a prática de homicídio e entendeu que, se soltos, os acusados podem dificultar as investigações e até mesmo ameaçar as testemunhas que moram nas proximidades do local do crime.
Além dos de Herbert Vinícius e Fábio Henrique, quatro suspeitos cumprem prisão preventiva. Há dois integrantes da torcida organizada foragidos: Wallace Motta Costa, presidente da Torcida Jovem do Flamengo; e Rafael Maggio Afonso, vice-presidente da torcida.