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Brasileirão 2014

Kaká marca na reestreia, mas São Paulo perde do Goiás

AGÊNCIA ESTADO
27 jul 2014 às 18:12

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Com Kaká, Ganso e Kardec no time e Pato no banco, o São Paulo não tem problemas de elenco. A impressão, porém, é que a equipe é mal treinada. Neste domingo, com muita deficiência na transição entre os setores do time, o São Paulo perdeu de 2 a 1 do Goiás, em Goiânia, na reestreia de Kaká, que foi o melhor em campo e foi recompensado com um gol no segundo tempo. Os gols de Amaral e Bruno Mineiro saíram em jogadas pelo alto, deficiência da zaga tricolor.

A derrota é a segunda seguida do São Paulo, que vinha de um revés para a Chapecoense em pleno Morumbi. A sequência de jogos contra times de menor expressão, que era vista como oportunidade para fazer a equipe embalar, acaba tendo efeito contrário. Estacionado nos 19 pontos, o São Paulo de Muricy Ramalho já está a nove do líder Cruzeiro.

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O Goiás, por sua vez, venceu pela primeira vez no Serra Dourada neste Brasileirão, na 12.ª rodada. A equipe, que não marcava um gol há quatro jogos, segue com uma das melhores defesas do campeonato, com oito gols sofridos, apenas. Com 20 pontos, fica em sétimo.

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O próximo compromisso do São Paulo é quarta-feira, contra o Bragantino, pela Copa do Brasil, em Ribeirão Preto (SP). No sábado, o rival é o Criciúma, numa pouco atrativa reestreia de Kaká no Morumbi. O Goiás, por sua vez, joga domingo pelo Brasileirão, contra o Flu, no Rio.

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O JOGO - Com Antonio Carlos vetado por conta de dores na panturrilha esquerda, sentidas no sábado, Muricy Ramalho ficou na dúvida se escalava Rodrigo Caio na zaga ou no meio-campo, como havia planejado. Fez as duas coisas. O jogador era defensor quando o Goiás atacava e volante no ataque.


Parecia uma boa opção para o São Paulo, que tinha as reestreias de Rafael Toloi e Kaká. O craque começou o jogo na ponta direita, depois mudou de lado com Ademilson, indo jogar na esquerda, mas era quando caia pelo meio que ele rendia melhor.

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Num primeiro tempo ruim, só Kaká jogou pelo São Paulo. No seu primeiro jogo, já assumiu o posto de "dono do time". Orientava os colegas, como um capitão, cobrava falta, escanteio, e tentava ditar o ritmo. Só que Alan Kardec não conseguia acertar uma jogada e Ganso estava nos seus dias de dispersão.


Enquanto Muricy cobrava maior velocidade na transição, o São Paulo assustava pouco. Em 45 minutos, só Kaká chutou. Mandou uma bola fraca nas mãos de Renan, mandou chute quicado para fora e parou no goleiro na melhor jogada de ataque tricolor do primeiro tempo, mas a jogada estava parada por impedimento.

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Do outro lado, o Goiás aproveitava a liberdade que Muricy deu para Douglas e Alvaro Pereira e jogava pelas laterais, alçando bolas na área. A zaga tirou todas até os 44 minutos, quando David bateu falta e Amaral cabeceou no ângulo, sem chances para Rogério Ceni.


No intervalo, Muricy trocou Ademilson por Pato, mas o Goiás fez o segundo aos 3 minutos. Após cobrança de escanteio, Rodrigo Caio rebateu e a bola subiu muito. No "deixa que eu deixo", quatro são-paulinos viram Amaral cabecear no meio deles e tocar para Bruno Mineiro fazer.

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Precisando de dois gols, o São Paulo acordou. O rendimento de Kaká caiu, pela falta de ritmo, mas o time tricolor passou a jogar mais perto do gol do Goiás, assustando Renan diversas vezes. O goleiro chegou a fazer uma grande defesa aos 9, em chute cruzado de Alan Kardec, mas Pato errou no rebote.


Quando Maicon entrou no lugar de Lucão, o São Paulo ganhou organização no meio-campo. A recompensa veio num lance de sorte, em que a zaga do Goiás errou e tocou para trás, dando nos pés de Kaká para ele tocar antes de Renan e fazer 2 a 1.

Passando a acreditar pelo menos no empate, Muricy trocou Souza por Osvaldo e deixou o São Paulo com três atacantes e três meias. Do outro lado, 11 jogadores defendendo. A pressão acabou por dar em nada.


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