A atuação do brasileiro Sandro Meira Ricci na vitória do Chile sobre o Uruguai, quarta-feira à noite, pelas quartas de final, colocou em evidência o debate sobre o nível da arbitragem da Copa América. Isso ficou claro nesta quinta, quando o técnico da Argentina, Tata Martino, disse que a maior preocupação dele não é a Colômbia, rival desta sexta, mas o árbitro da partida, no caso o mexicano Roberto Garcia Orozco.
"Não temos que nos preocupar com o que fazer o rival, o que nos preocupa são os árbitros porque deveriam fazer justiça. Eles deveriam fazer o que é a obrigação deles, independente de quantas pessoas estão presente e quem é o time da casa. Precisamos que os melhores árbitros das América estejam em forma", disse Martino, em entrevista coletiva.
O treinador da Argentina não poupou críticas ao chileno Gonzalo Jara, que provocou o uruguaio Cavani bulinando o ânus do rival. O atacante reagiu - sem contudo agredir Jara - e foi expulso.
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"O que aconteceu ontem (quarta) com Cavani não deveria ficar no passado. É um tema que precisa ser revisto e sua reação foi mínima. Me pareceu algo lamentável, sobretudo pelo que havia passado Cavani na semana. Tirar vantagem dessa situação me parece lamentável", disse Martino. O pai do uruguaio se envolveu em um acidente que ocasionou a morte de uma pessoa.
Tata, entretanto, também falou sobre os aspectos técnicos do confronto desta sexta-feira, que vale vaga na semifinal da Copa América. E reconheceu que sua equipe precisa chutar mais a gols. "Uma equipe que tem tantas chances de chutar e não o faz, vai sofrer. Esses dias (de treinos) nos serviram muito."