O Botafogo precisa de uma vitória simples ou até de um empate por 0 a 0 diante do Treze, da Paraíba, nesta quarta-feira, para avançar à segunda fase da Copa do Brasil. Além da vantagem e do favoritismo, a equipe tem a seu favor o fato de atuar em casa. Mesmo assim, o técnico Oswaldo de Oliveira não quer saber de excesso de confiança. Ele lembrou das surpresas ocorridas ao longo da história da competição e pediu precaução.
"A gente já viu Santo André, Paulista (campeões em 2004 e 2005, respectivamente), Brasiliense (finalista em 2002)... É a historia recente da Copa do Brasil. Temos que estar sempre precavidos. É um mata-mata, já vimos times de menor expressão surpreenderem algumas vezes. Temos que nos preparar para as adversidades, porque o adversário tem qualidade", declarou.
Por conta da dificuldade que espera do adversário e por se tratar de um torneio eliminatório, Oswaldo sabe que a partida desta quarta será uma decisão. "É uma decisão para continuar na competição. Não é uma final, mas, se não conseguirmos o resultado que interessa, estaremos fora. Então é um jogo decisivo", comentou.
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Depois de 23 edições da Copa do Brasil, o Botafogo segue sem nenhum título do torneio. Em sua melhor participação, a equipe ficou com o vice, em 1999, ao ser surpreendido pelo Juventude na decisão. Apesar do retrospecto desfavorável, o treinador não acredita em um trauma na competição.
"Não deixo totalmente de lado essa escrita, mas a Copa do Brasil é uma competição muito jovem. Não é algo que traumatize ninguém. Já vi grandes jejuns, mas a Copa do Brasil é uma coisa muito recente. Tenho essa vontade de conquistar, mas sem esse peso para nós", disse Oswaldo.