Dorival Júnior comparou o atual momento com aquele vivido sob o comando de Ricardo Gareca, após a Copa do Mundo. Mas nem durante a complicada fase com o argentino o Palmeiras perdeu tantas vezes em sequência: são quatro resultados negativos nos últimos quatro jogos, um "recorde" do time neste Brasileirão.
Com El Flaco, o Verdão perdeu três jogos seguidos em duas oportunidades: Santos, Cruzeiro e Corinthians - um empate com o Bahia quebrou a série; e a outra foi justamente a atual sequência, mas no primeiro turno, em que perdeu para Atlético-MG, São Paulo e Sport, mas venceu o Coritiba, por 1 a 0.
A um ponto da zona de rebaixamento, o Verdão ainda depende de suas forças para evitar o terceiro rebaixamento em 12 anos, mas a situação é delicada. Nas próximas duas rodadas, o Palmeiras pega o Inter, brigando por uma vaga no G4 no Beira-Rio, e termina sua campanha contra o Atlético-PR no Allianz Parque.
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O Vitória, primeiro time dentro da zona de rebaixamento, joga contra Flamengo e Santos, dois times que não brigam por mais nada na competição, enquanto o Coxa visita o Atlético-MG e recebe o Bahia. A Chapecoense, a três pontos do Palmeiras, ainda tem jogos contra o já campeão Cruzeiro, na Arena Condá, e o Goiás, no Serra Dourada.
Diante do alto risco, o Alviverde chegou "escondido" na manhã desta segunda-feira à capital paulista. O clube não divulgou o horário de chegada, e não houve contato com imprensa ou torcedores no dia. O grupo recebeu folga e volta aos trabalhos apenas na terça - ainda não se sabe se a atividade será aberta aos jornalistas.
Depois de chegar a abrir cinco pontos para a zona de rebaixamento, o Palmeiras cansou de perder oportunidades para sair dos 39 pontos e respirar aliviado. Apesar disto, o clima no clube é de evitar o caça às bruxas e tentar o máximo de apoio de seus torcedores.
- Não é momento de se caçar bruxas. O torcedor tem que continuar acreditando, incentivando, buscando abraçar a equipe de todas as formas - pediu Dorival.