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Patrícia Amorim diz que assume culpa se Flamengo cair

Agência Estado
16 nov 2010 às 20:32

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A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, disse nesta terça-feira que não vai se isentar de culpa se a equipe for rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro. "Assumo todas responsabilidades por tudo, até pelos resultados que sejam os dos nossos sonhos. Não tenho medo", disse a dirigente, durante o lançamento da pedra fundamental do museu a ser erguido na Gávea no ano que vem.

Perto da zona de descenso, a três rodadas do fim da competição, o time carioca enfrenta uma verdadeira decisão contra o Guarani, sábado, no Engenhão. No clube, existe uma certeza: se não ganhar esse jogo, o desespero no Flamengo vai tomar conta de todos, até porque os dois próximos compromissos são difíceis: enfrenta o forte Cruzeiro, no Rio, e o Santos, em São Paulo.

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Pelas contas do técnico Vanderlei Luxemburgo, a equipe precisa somar mais quatro pontos para não disputar a Série B num ano especial: em 2011, o futebol rubro-negro vai completar 100 anos de vida. "Em 35 rodadas, não estivemos na zona de rebaixamento. Você tem duas formas de ver a vida: de maneira positiva ou negativa. Prefiro pensar positivo: acreditar que o time vai vencer", afirmou a presidente, em meio à incerteza quanto ao futuro do futebol do Flamengo. "O futebol é imponderável. Mas vamos continuar investindo independentemente dos resultados. Só acho que, agora, ainda não é hora de discutir o que deu certo e o que deu errado."

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Presente no lançamento da pedra fundamental do museu rubro-negro, que vai relembrar as glórias do clube, Luxemburgo voltou a pedir o apoio da torcida nesta reta final do Brasileiro e admitiu que o time não pode falhar contra o Guarani. "Entrar para a história do clube com o rebaixamento para a segunda divisão é terrível. Mas o Flamengo só depende de si."

ACERVO - O museu do Flamengo terá dois andares, com espaço de 2.500 metros quadrados, e vai reunir várias peças históricas, como a camisa usada pelo ex-atacante Nunes na final do Mundial de 1981. Os curadores são os jornalistas Roberto Assaf, Marcos Eduardo Neves e Paulo Vinícius Coelho, além do cineasta Ugo Giorgetti. A previsão é de que a obra custe R$ 6,6 milhões.


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