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Confusão no Couto Pereira

Polícia evitou "derramamento de sangue", diz secretário

Redação Bonde
07 dez 2009 às 17:52
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O secretário de segurança pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, afirmou que a Polícia Militar evitou um "derramamento de sangue" na invasão de torcedores ao gramado do estádio Couto Pereira, domingo (6) após o rebaixamento do Coritiba para a Série B do Campeonato Brasileiro. Segundo ele, a tropa de choque chegou três minutos e meio depois do início da confusão.

"Se não fosse o trabalho heroico dos policiais, esta ação rápida e enérgica, poderáamos ter visto um derramamento de sangue e vítimas fatais. Antes de tentar adotar o discurso fácil e dizer que a responsabilidade é da polícia, precisamos pensar que não foi a polícia quem organizou de forma maluca o gramado sem justificativa para isso. São criminosos organizados que usam futebol para descarregar suas tensões sociais", disse o secretário em entrevista à rádio CBN.

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Delazari afirmou que vai pedir ao Ministério Público a extinção da torcida organizada Império Alviverde. "Foram eles os grandes causadores desta conturbação toda, não tenho dúvidas".

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Presos
No fim da manhã desta segunda-feira (7), foi detido Gilson da Silva, 20 anos, suspeito de agredir, em campo, o soldado Luis Ricardo Gomides, do 12.º Batalhão da PM. Com ele, foram identificados 23 suspeitos de participar da confusão. O policial militar foi encaminhado ao Hospital Cajuru e passa bem. Dois dos civis feridos foram atingidos por arma de fogo. Um foi baleado na cabeça e outro nas costas, nas proximidades do Couto Pereira.


Os suspeitos identificados foram encaminhados ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). O delegado Miguel Stadler, titular da unidade, afirma que já tomou as providências para identificação e qualificação dos responsáveis e daqueles que incitaram as ações criminosas de alguns torcedores. "Já identificamos vários deles e autuamos em flagrante de um dos agressores do policial Gomides", informou Stadler, durante a entrevista coletiva.

O delegado também informou que o inquérito para apurar toda a confusão e agressões já foi instaurado. "Faremos a individualização dos crimes como tentativa de homicídio, lesões corporais, danos e vandalismos, para que cada um responda pelo delito que cometeu". De acordo com Stadler, o agressor do policial militar utilizou uma barra de ferro para desferir golpes contra o PM. "Outras pessoas serão intimadas. Aqueles que deram entrada nos hospitais passarão por triagem para verificar a participação nas ações."


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