Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Investigação!

Polícia faz busca na Uefa por contratos com empresa suspeita de corrupção

Agência Estado
06 abr 2016 às 17:28

Compartilhar notícia

- Reprodução/UEFA
Publicidade
Publicidade

Os escritórios da Uefa foram alvos de uma ação policial nesta quarta-feira na Suíça, em operação relacionada às investigações sobre a venda dos direitos de transmissão da Liga dos Campeões no Equador. Os policiais cumpriam mandado da Justiça suíça, que investiga os documentos contidos no chamado Panamá Papers.

A Uefa e a sua empresa de marketing, a TEAM Marketing, com sede em Lucerna, na Suíça, firmaram em 2006 um contrato de 1,1 milhões de dólares com a Cross Trading pelos direitos de transmissão da Liga dos Campeões para o Equador por três anos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Esse contrato, assinado inclusive pelo agora presidente da Fifa, Gianni Infantino, então secretário de assuntos legais da Uefa, foi encontrado junto a outros documentos dos chamados Panamá Papers - exposição de uma série de documentos internos da empresa panamenha Mossack Fonseca, cuja especialidade era fabricar "offshores", ou seja, abrir empresas em paraísos fiscais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Seleção brasileira

'Convivo desde que nasci', diz Vinicius Jr. ao minimizar pressão

Imagem de destaque
Londrina e Maringá pelo PR

Série C de 2025 vai ter quatro paulistas e oito clubes do Nordeste

Imagem de destaque
Veja vídeo:

Neymar compra cobertura de luxo em Dubai por R$ 314 milhões

Imagem de destaque
Assim como Mavie

Endrick se surpreende ao saber que seu nome está na moda


Em nota, a Uefa disse que "recebeu uma visita da polícia com uma ordem de busca, pedindo para ver os contratos da Uefa com a Cross Trading e a Teleamazonas (canal equatoriano que passa os jogos da Liga)". "Naturalmente, a Uefa está entregando à polícia federal todos os documentos relevantes em nosso poder e cooperamos totalmente", continua o comunicado.

Publicidade


A Cross Trading é mencionada na investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre subornos e lavagem de dinheiro no futebol internacional. A empresa é subsidiária da Full Play, dos empresários argentinos Hugo e Mariano Jinkis, presos em maio do ano passado.


Quando estourou o escândalo de corrupção na Fifa, na Conmebol e na Concacaf, a Uefa afirmou que não tinha relações comerciais com as pessoas acusadas nos Estados Unidos. Quando os Panamá Papers foram divulgados, a entidade admitiu que sua resposta da época havia sido "incorreta e incompleta", pedindo "desculpas pelo erro".


A Cross Trading teve lucro de cerca de 200 mil dólares ao comprar os direitos de transmissão da Liga dos Campeões junto à Uefa e revendê-los ao canal Teleamazonas. Não há indícios, entretanto, de que foi pago suborno no negócio.

É isso que alega o presidente da Fifa, Infantino, que afirmou nesta quarta-feira que "não há indício algum de irregularidades por parte da Uefa ou minha neste assunto". Já a TEAM Marketing justificou que o acordo com a Cross Trading foi produto de um "processo justo e aberto", lembrando que, há uma década, não se sabia nada que desabonasse a Cross Trading.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade