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Ex-presidente da CBF

Preso desde maio, José Maria Marin deve aceitar sua extradição aos Estados Unidos

Agência Estado
14 set 2015 às 09:08

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José Maria Marin, o ex-presidente da CBF e preso em Zurique, poderá aceitar a sua extradição aos Estados Unidos. Nesta semana, a Justiça da Suíça anunciará a sua decisão de extraditar ou não o brasileiro, como haviam pedido os norte-americanos. Apesar de caber uma apelação, sua defesa considera que, se a decisão dos suíços for "forte", ele abrirá mão de um recurso, o que prorrogaria o caso até o final do ano.

Marin e outros seis cartolas foram detidos no dia 27 de maio na cidade suíça e a pedido da Justiça norte-americana. Um dos dirigentes, Jeff Webb, aceitou de forma voluntária ser extraditado aos Estados Unidos. Mas os demais, entre eles Marin, optaram por questionar o processo. No caso de Marin, seus advogados apresentaram uma defesa baseada no fato de que não existia base legal para a extradição e que as provas eram "frágeis".

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Segundo o inquérito dos norte-americanos, Marin teria pedido que parte da propina relativa à Copa do Brasil fosse direcionado a ele, em uma conversa gravada com o empresário José Hawilla. Ele também aparece quando uma das empresas que comprou os direitos para a Copa América indica a distribuição de propinas para os dirigentes sul-americanos.

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Caso os suíços optem por extraditar o brasileiro para os Estados Unidos, Marin poderá ainda recorrer, o que deve arrastar o processo até o final do ano. Inicialmente, seus advogados indicaram que essa seria a estratégia. Mas, agora, montaram pelo menos dois cenários diferentes. Se sentirem que a sentença é "frágil", um recurso de fato vai ser apresentado e vão recomendar a Marin que "aguente firme" na prisão por mais alguns meses.

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Caso a decisão dos suíços dê sinais de que não estão dispostos a reconsiderar o caso, a defesa do brasileiro acredita que apresentar um recurso seria apenas "perda de tempo" e apenas prolongaria a situação de Marin na prisão de Zurique.


O brasileiro tem um apartamento em Nova York e, pela lei, poderia negociar uma fiança milionária com os Estados Unidos que o permitisse ficar em prisão domiciliar enquanto o julgamento ocorre.

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Uma fonte que esteve recentemente com o brasileiro contou que o cartola está "ansioso" diante da aproximação da data da decisão, que pode ocorrer a partir desta terça-feira, e quer "mudar de ambiente". Sem falar inglês ou alemão, Marin se comunica pouco na prisão.


O dirigente passou os seus mais de três meses apenas lendo. Para garantir que o preso de 84 anos não se sentisse isolado, seus advogados organizaram uma agenda de três visitas semanais, apenas para manter ocupada a semana do cartola.

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Quem esteve com Marin conta que já não fala mais de futebol, não pergunta nem da seleção brasileira nem do São Paulo, seu time. Ri pouco, anda sério e de cabeça baixa e apenas abraça quem o visita. Os visitantes ainda tentam animar o cartola com histórias e dizem que o foco no Brasil já mudou para a CPI do Futebol e a situação de Marco Polo Del Nero.


NOVAS REVELAÇÕES - A decisão sobre Marin ainda ocorre no mesmo momento em que a procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, realiza em Zurique nesta segunda-feira um novo anúncio dos avanços nas investigações sobre a corrupção na Fifa que começaram em maio. Essa será a primeira visita da norte-americana aos suíços desde a eclosão do caso.

Michel Lauber, o procurador suíço, também fará novas revelações sobre o que sua investigação descobriu sobre a suspeita de compras de votos para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar.


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