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Ricardo Teixeira diz que foi alvo de retaliação de Bill Clinton

Folhapress
16 mar 2020 às 09:44
- Reprodução/Instagram
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O ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Ricardo Teixeira, 72, disse que as investigações do escândalo de corrupção da Fifa, que estourou em 2015 e ocasionou no seu banimento pela entidade que comanda o futebol mundial, foram uma forma de retaliação do ex-presidente norte-americano Bill Clinton.

Isso porque, segundo Teixeira, ele votou no Qatar, e não nos Estados Unidos, para sediar a Copa do Mundo de 2022. Assim, teria virado alvo da Justiça americana.

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"Eu matei a Copa do Bill Clinton. E eles sabem disso. É vingança, e todo mundo diz que o Clinton é muito vingativo", disse o ex-cartola, em uma rara entrevista que concedeu à CNN Brasil, canal que estreia sua programação neste domingo (15).
Presidente de honra da candidatura ao Mundial de 2022, Clinton foi quem apresentou o projeto dos EUA à Fifa em Zurique, na Suíça, em 2010.

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Na reportagem da CNN, o ex-mandatário da CBF aparece abatido e disse ter perdido praticamente 60 quilos de 2013 para cá, depois de passar por um transplante de rim. "Eu tinha 104 [quilos], me pesei e agora estou com 66", afirmou.

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Para as gravações da entrevista concedida à jornalista Monalisa Perrone, Teixeira foi acompanhado por sua namorada, Daniela, Rodrigo Paiva, ex-assessor da CBF, e pela cachorra Pipoca.


Além da retaliação de Bill Clinton, Ricardo Teixeira disse que foi ameaçado por Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, sobre o voto na
candidatura do Qatar.

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"'Acho que você deve ficar atento, porque você tem propriedade nos EUA, sua filha está estudando lá. Você devia ter cuidado. Como é que você vai votar no Qatar? O que que tem o Qatar a ver com você?'", afirmou Teixeira, sobre o que Blatter teria dito a ele.


Presidente da CBF de 1989 a 2012, quando renunciou, o carioca de 72 anos foi banido do futebol pela Fifa em novembro de 2019, além de ter sido multado em 1 milhão de francos suíços (R$ 4,25 milhões na época).

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Acusado por delatores na Justiça dos Estados Unidos, entre eles o ex-amigo e empresário J. Hawilla (1943-2018), de ter recebido
propina na venda de direitos comerciais da CBF, Teixeira passou a ser investigado em pelo menos quatro países (EUA, Espanha, Uruguai e Suíça). Desde então, não viaja para países que tenham acordo de extradição com os EUA.


Operado do rim nos Estados Unidos em 2013, ele diz não sentir saudades do país. "Zero. Saudade eu tenho de Paris."
Perguntado por Monalisa Perrone se sua saída da CBF, três anos antes do estouro do Fifagate, teria sido motivada pela iminência das investigações, Teixeira rebate a jornalista.

"Eu considero a sua pergunta uma falta de respeito. Porque desde o início eu lhe falei o seguinte. Eu saí porque eu estava à morte porque eu tive que fazer um transplante de rim. Ou talvez eu tenha inventado esse transplante também", declarou.


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