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Investigação

Romário se reúne com Janot e diz que PGR ofereceu apoio à CPI do Futebol

Agência Estado
01 jun 2015 às 16:18

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- Reprodução
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O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, pretende visitar a Granja Comary ainda nesta semana para conversar com os jogadores e as comissão técnica da seleção brasileira. A informação foi dada no início desta tarde pela assessoria de imprensa da CBF. No entanto, não há confirmação sobre a data da ida de Del Nero a Teresópolis, onde o elenco se apresentou nesta segunda-feira para se preparar para a Copa América, no Chile.

A decisão de ter contato com os jogadores faz parte da estratégia montada pela cúpula da CBF de mostrar que não teme as investigações sobre a entidade - que será alvo, inclusive, de uma CPI. O que não quer dizer que, reservadamente, não exista preocupação. Um dos temores é que a crise na entidade tenha reflexos na seleção.

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Se Del Nero não se encontrar com os jogadores, isso poderia ser entendido como receio do dirigente de se expor. Ainda mais porque sua presença, e a do antecessor José Maria Marin, em ocasiões que a seleção estava reunidas, como amistosos e até na própria Copa do Mundo, era constante antes do escândalo.

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De qualquer maneira, a estratégia de deixar a seleção o mais longe possível das investigações será mantida. Na manhã desta segunda-feira, por exemplo, foi montado um esquema para que os jogadores evitassem o contato com a imprensa durante a apresentação no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Parte do grupo foi levado para um hotel na região e depois seguiram em vans para a base aérea, onde pegaram o ônibus da CBF para Teresópolis.


Assim, evitaram o contato com os jornalistas no saguão do aeroporto, ao contrário do que ocorria em outras ocasiões. Oficialmente, o esquema foi feito para evitar tumulto como ocorreu no ano passado, na apresentação para a Copa do Mundo - o ônibus chegou a ser apedrejado em protesto contra o governo. Mas a reportagem apurou que a intenção era evitar que os jogadores fossem confrontados com perguntas sobre o escândalo que levou o ex-presidente Marin para a prisão.

O próprio coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, apesar de não deixar de responder perguntas sobre o tema - chegou a dizer que a "CBF é uma das coisas que deram certo no Brasil", ao defender a entidade -, evitou se aprofundar. "Não sou eu que vou julgar as outras situações. Temos os outros órgãos competentes para isso, a Polícia Federal, o FBI. Nossa preocupação é apenas dentro de campo", disse.


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