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0 x 1 no Morumbi

São Paulo desperdiça chances, Grêmio vence e é 2º

Agência Estado
29 set 2013 às 18:19

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Parece clichê, mas existem derrotas e derrotas. A do São Paulo para o Grêmio, neste domingo, em nada lembrou aquela fase em que tudo dava errado. Perante mais de 40 mil torcedores no Morumbi, a equipe da casa fez talvez o seu melhor jogo no Brasileirão. Criou diversas chances, parou em Dida, viu Jadson finalmente jogar o futebol que sabe, mas foi derrotado. Logo depois de Heber Roberto Lopes não marcar pênalti em lance que Kleber bloqueou com a mão falta batida por Reinaldo, o Grêmio aproveitou seu único bom ataque no jogo e fez 1 a 0, com Vargas.

Longe de convencer, o Grêmio encerrou uma sequência de quatro jogos sem vitória, marcou seu segundo gol em cinco partidas, e agora é vice-líder do Brasileirão, com 42 pontos, por enquanto oito a menos que o Cruzeiro. Quarta, recebe o Atlético Paranaense, rival que ainda neste domingo pode lhe tirar o segundo lugar - joga logo mais contra o Vitória.

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Já o São Paulo, que perdeu a segunda seguida no Brasileirão depois de emplacar três vitórias com Muricy, estacionou nos 27 pontos, dois acima da zona de rebaixamento. Na quarta, faz clássico contra o Santos, na Vila.

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O JOGO - Com Wellington no lugar de Maicon e Osvaldo substituindo Aloísio, o São Paulo começou a partida marcando a saída de bola gremista. Pressionou, ameaçou, mas não saiu na frente do placar. Logo a 2 minutos, Luis Fabiano recebeu na área, dominou e chutou forte. Dida defendeu em dois tempos, quase levou um frango, mas se recuperou.

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Mais ativo do que de costume, Jadson assustou num chute que passou rente à trave direita e criou a melhor chance do primeiro tempo num passe milimétrico para Luis Fabiano. O centroavante carregou a bola do seu jeito tradicional, protegendo do marcador, mas Dida saiu muito bem no abafa e fez a defesa.


A torcida são-paulina chegou a gritar gol num lindo lance de Wellington, que deu drible da vaca em Pará e chutou. A batida foi prensada por Bressan e a bola bateu na rede pelo lado de fora, enganando muita gente.

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Enquanto isso, o Grêmio não conseguia aproveitar a formação com três atacantes. Prova disso é que Rogério Ceni foi apenas espectador do primeiro tempo. Só apareceu num lance que saltou apenas para conferir que o chute de Kleber passaria mesmo por cima do travessão.


O atacante revelado no São Paulo, aliás, teve sorte no jogo. Kleber levou cartão amarelo em falta dura sobre Paulo Miranda, mas passou ileso quando matou um contra-ataque do São Paulo segurando, com a mão, a perna de Douglas. Um cartão vermelho, no fim do primeiro tempo, teria sido justo.

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Independente disso o São Paulo seguiu mandando no jogo depois do intervalo. Comandado por Jadson e aproveitando que o Grêmio jogava sem armador, a equipe roubava a bola no meio-campo e já armava o ataque.


Dida, porém, salvava o Grêmio. O goleiro trabalhou muito bem em chute de Paulo Miranda, após escanteio, e ainda melhor quando saiu aos pés do atrapalhado Douglas, que tentou driblar o goleiro na área e falhou.

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O jogo mudou numa falha de Heber Roberto Lopes. Rogério Ceni foi para o ataque bater falta, mas quem cobrou foi Reinaldo. Kleber, na barreira, ergueu o braço e bloqueou. Pênalti claro, que o árbitro não deu. Vargas teve o contra-ataque sem goleiro, mas perdeu a bola.


Ele recompensaria logo em seguida. Aos 23, Barcos lançou Alex Telles, que cruzou de primeira, com a bola em cima da linha de fundo. Rogério Ceni ficou pedindo tiro de meta e pulou atrasado depois que Vargas cabeceou bem, no canto direito, para fazer 1 a 0.


O São Paulo e sua torcida sentiram o baque. Muricy atendeu o pedido que vinha da arquibancada e colocou Aloísio em campo, mas tirando Jadson, o melhor são-paulino em campo. Aí o time passou a ser mais coração do que cérebro.

Mesmo assim as chances não diminuíram, mas as bolas caíram nos pés errados. Uma delas acabou com Rodrigo Caio, que bateu à direita do gol, após bate-rebate. Outra foi de Antônio Carlos, que pegou Dida no contra-ataque, mas viu a bola passar raspando a trave. Rogério Ceni tentou de falta, mas a bola bateu na barreira e Dida segurou.


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