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Crise no Tricolor

Torcida do São Paulo faz protesto na porta do CT

Agência Estado
06 abr 2013 às 15:40

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A paz definitivamente acabou no São Paulo. A possibilidade de eliminação na fase de grupos da Copa Libertadores revoltou parte da torcida, que decidiu protestar na manhã deste sábado. Um grupo de cerca de 80 torcedores foi até o CT da Barra Funda para atacar dirigentes, o técnico Ney Franco e os jogadores.

O único poupado no protesto foi o goleiro Rogério Ceni, mesmo após falhar no segundo gol na derrota para o The Strongest. O atacante Luis Fabiano, o presidente Juvenal Juvêncio e o diretor de futebol Adalberto Batista foram os mais hostilizados.

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O revés por 2 a 1 na Bolívia complicou a situação do São Paulo no Grupo 3 da Libertadores. O time precisa derrotar o Atlético-MG, em confronto agendado para o dia 17 de abril, no Morumbi, e ainda torcer pela vitória do Arsenal de Sarandi sobre o The Strongest, desde que não seja por mais de quatro gols, ou um empate sem gols nesta partida.

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Antes disso, porém, o São Paulo entra em campo para dois jogos pelo Campeonato Paulista. O primeiro será contra o Botafogo, neste domingo, em Ribeirão Preto. O outro é na quarta-feira, em Santa Bárbara d''Oeste, contra o União Barbarense.

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Alvo da torcida, Luis Fabiano não joga em Ribeirão Preto por causa de um trauma na panturrilha da perna esquerda. O atacante foi chamado de "amarelão e pipoqueiro" durante o protesto no CT. Ele ficou fora das partidas contra Arsenal e The Strongest e também não enfrenta o Atlético-MG porque continua suspenso.



Juvenal e Adalberto também não foram esquecidos pelos torcedores, sendo bastante criticados por suas decisões. Os dirigentes já haviam sido alvos de protestos por parte da torcida nas redes sociais no dia seguinte ao revés em La Paz.



Alguns torcedores usaram ainda narizes de palhaço durante o protesto. Com o CT fechado, inclusive para a imprensa, o grupo se concentrou no portão principal, atraindo a atenção dos motoristas que passavam pela avenida Marquês de São Vicente.


A Polícia Militar foi acionada pelos funcionários do São Paulo para garantir que o protesto fosse pacífico e nenhuma ocorrência foi registrada.


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