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Copa de 2014

Valcke elogia Estádio de Brasília e cobra Itaquerão

Agência Estado
14 mai 2013 às 15:23

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O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, avisou nesta terça-feira que as obras do Itaquerão precisam ser aceleradas até agosto para o estádio estar em condições de sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo, em junho de 2014. Em entrevista coletiva no Estádio Nacional de Brasília, Valcke disse que não é possível aceitar atrasos para o evento.

"Eles vão ter que acelerar. Isso não é uma ameaça. Nós podemos mudar tudo até 1º de agosto, quando começam as vendas de ingressos", afirmou. "Os estádios têm de ser entregues em tempo", reforçou. A previsão de entrega do estádio é dezembro. A pressão da Fifa quer garantir que esse prazo seja cumprido.

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Em relação ao reformulado estádio de Brasília, Valcke foi só elogios. "O que foi feito desde janeiro, na última vez em que vim, é fabuloso. Se me perguntarem meu estádio favorito no mundo, digo que Brasília está na primeira lista. Tenho certeza de que aqui, na abertura da Copa das Confederações, os torcedores vão ficar deslumbrados", disse.

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A arena, porém, foi alvo de restrições de Ronaldo e Bebeto, membros do Comitê Organizador Local da Copa. Os dois admitiram que o gramado ainda não está em condições de receber jogos, como o que vai inaugurar o estádio, no fim de semana. Brasiliense e Brasília vão decidir o título do Estadual no gramado recém-plantado, no domingo.

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Na avaliação de Ronaldo e Bebeto, ainda é preciso esperar por pelo menos um mês antes de se disputar uma partida sobre a frágil grama. "Se fosse um jardim, estaria perfeito, mas não é só um jardim. Os jogadores vão pisar ali com travas de chuteiras de alumínio", observou Ronaldo.


Bebeto concordou. "A grama necessita de tempo, né governador? O jogo está em cima, o gramado não estará em perfeitas condições", disse. Pelo prazo ideal dos jogadores, o gramado estará pronto, ao menos, para o jogo de abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão, dia 15 de junho.

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A entrevista foi marcada por declarações efusivas das autoridades, que respondiam a perguntas sobre o elevado custo para construir o estádio de R$ 1,015 bilhão. "Se Darcy [Ribeiro] vivesse, ele veria que a nova Roma (Brasília) ganhou seu coliseu. Este estádio está à altura da ambição e da ousadia dos que conceberam a capital federal", afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.


Por sua vez, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse que nos próximos dois anos não faltará dinheiro para a área social. A uma pergunta se o dinheiro gasto no estádio poderia ser mais bem investido nos setores de saúde, educação e transporte, Agnelo respondeu que o novo "equipamento" vai alavancar a economia de Brasília.

A visita à Brasília nesta terça foi a segunda parada de Valcke neste novo périplo do representante da Fifa pelas sedes da Copa das Confederações e do Mundial. Sua visita teve início na segunda, em Natal, onde vistoriou as obras da Arena das Dunas. Nesta quarta, ele vai até o Rio de Janeiro para ver como ficou o Maracanã após seu primeiro evento-teste.


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