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Nesta quarta-feira

Vila Belmiro é a arma do Santos no jogo contra o Vasco

Agência Estado
14 ago 2013 às 08:51

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Com o respaldo do novo gerente Zinho, o Santos contará com um forte aliado para tentar derrotar o Vasco, nesta quarta-feira, às 19h30, pela 14.ª rodada do Campeonato Brasileiro: a Vila Belmiro. O time está invicto no seu estádio desde o empate por 0 a 0 contra o São Paulo, no dia 9 de setembro de 2012. De lá para cá já foram 25 jogos, com 13 vitórias e 12 empates. Das 17 partidas deste ano, o Santos ganhou nove e empatou nas oito restantes.

A última derrota no "Alçapão da Vila" foi diante do Bahia por 3 a 1, no dia 29 de agosto. Aquele também foi o último jogo do meia Paulo Henrique Ganso com a camisa santista, que saiu de campo sob uma chuva de moedas e sendo hostilizado pelo torcedores.

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Entre o Santos da última derrota na Vila Belmiro e o atual houve uma considerável mudança e para pior. Agora, em vez do futebol vertical, de velocidade, arte e gols, o time, ainda em formação, tem na marcação consistente dos meninos no meio de campo e na aplicação que começa pelos atacantes as suas maiores virtudes. Uma equipe que ainda tenta se libertar da forte dependência que tinha de Neymar.

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Claudinei Oliveira, confirmado no cargo por Zinho, não se preocupa com a falta de gols e de vitórias - a última foi no dia 13 do mês passado, por 4 a 1 contra a Portuguesa, na Vila Belmiro. "O importante é que já reconquistamos o torcedor contra o Corinthians (empate por 1 a 1, cinco dias depois do vexame de Barcelona). Além disso, a conduta do time foi irrepreensível nos dois últimos jogos". O treinador ressaltou que o time sempre entra em campo respeitando o adversário, mas com o objetivo de somar os três pontos.

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O técnico também faz questão de destacar os bons resultado do "seu" Santos contra os bichos papões do Campeonato Brasileiro: empates contra Grêmio, Coritiba, Corinthians e Cruzeiro e vitórias diante do Atlético Mineiro e São Paulo.


A situação de momento do Santos na tabela de classificação causa calafrios nos dirigentes, ameaçados de deposição: 15.º colocado, com 14 pontos (três vitórias, cinco empates e três derrotas), apenas dois de vantagem sobre a Portuguesa, que abre o quarteto da zona de rebaixamento. O que pode ajudar, ou complicar ainda mais, são os jogos atrasados contra Náutico, na Vila Belmiro, e Internacional, no Sul, e cujas datas ainda não foram marcadas pela CBF.


Zinho, o gerente contratado às pressas para ser o escudo do iniciante treinador Claudinei Oliveira, começou a trabalhar na última segunda com a missão de ajudar a afastar o fantasma do rebaixamento, que ele conhece bem desde 2002. A preocupação da cúpula santista é o tamanho do prejuízo que um tropeço em casa poderá causar ao time envelhecido na zaga e com jogadores inexperientes em algumas posições.

Claudinei Oliveira será forçado a fazer duas mudanças no time. Mena se apresentou à seleção chilena e será substituído por Léo, que foi poupado da partida em Minas Gerais, e Arouca, com lesão de grau um no músculo posterior da coxa direita, fica fora pelo menos um mês, entrando em seu lugar Alan Santos (jogou parte do primeiro tempo e a etapa final completa contra o Cruzeiro). No ataque, Willian José, que cumpriu suspensão no último domingo, vai voltar a formar dupla com Neílton.


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