Enquanto as agremiações estão se reforçando para a disputa da terceira edição do Novo Basquete Brasil, a equipe de Londrina segue sem definição se entrará em quadra. Em entrevista ao Bonde, um dos destaques do grupo do Campos do Conde/Sercomtel, o ala/armador Guilherme Filipin, revelou que seus salários não foram pagos e que a administração do basquete local ainda não o comunicou sobre seu futuro.
"Nós jogadores já entramos com uma ação trabalhista para receber os salários. No meu caso, recebi uma porcentagem de 35% do valor referente ao que tenho direito. Eles disseram que pagaram, mas é mentira", enfatizou o camisa 11. "Acredito que 90% a ADL (Associação Desportiva Londrinense - que administra a modalidade) não irá continuar à frente do basquete. Porém, não tive nenhuma confirmação", complementou.
Em maio a Associação perdeu o patrocínio do Campos do Conde.
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Filipin, que teve média de 21.12 pontos e aproveitamento de 50.74 nesta temporada no NBB, já teve propostas de deixar Londrina. No entanto, o jogador visa ficar na cidade caso uma agremiação seja formada pelo ex-treinador Ênio Vecchi.
"A maioria das propostas que tive foram de clubes de São Paulo. Mas vou aguardar para definir se continuarei na cidade", disse. "Em relação ao Ênio, ele está se movimentando para ter uma nova equipe, mas ainda não tenho mais informações sobre essa possibilidade", salientou.
Saída – Além do armador Thyago Aleo, que irá defender o Bauru na próxima temporada, outros jogadores do Londrina deixaram a equipe. O pivô Adriano (média no NBB - 10.2 pontos, 6.6 rebotes e 0.6 assistências) e o armador Zezinho (média de 8.2 pontos, 2.9 rebotes e 4.7 assistências) foram contratados pelo Assis Basket.
O ala Fernando Mineiro (médias de 19 pontos e 6,5 rebotes por jogo) também deixou Londrina e acertou com o Lupo/Araraquara para a temporada 2010/11. Por fim, o jovem ala Eduardo Barbosa, sobrinho do ala/armador do Phoenix Suns, Leandrinho, defenderá o Joinville na Liga das Américas e poderá reforçar o time no NBB.