Após levar um "puxão de orelha" do chefe Toto Wolff no Brasil, o piloto Lewis Hamilton evitou nesta quinta-feira comentar sobre a possível estratégia da Mercedes para o GP de Abu Dabi de Fórmula 1. Há expectativa sobre como a equipe se comportará em relação aos seus pilotos porque não há mais nada em jogo para o time no Mundial de Construtores e de Pilotos.
"Eu não pensei sobre isso", desconversou Hamilton, campeão por antecipação da temporada. "E acho que minha opinião sobre isso não faz diferença. Os estrategistas vão nos dar as melhores opções. Não importa quem estiver na frente, terá a melhor estratégia e o cara logo atrás terá a segunda melhor estratégia."
A resposta de Hamilton contrasta com sua dura postura no GP do Brasil, há quase duas semanas. Durante e após a corrida, o inglês reclamou da posição inflexível da Mercedes de não permitir uma mudança em sua estratégia. Somente isso daria chances ao inglês de brigar pela vitória com o companheiro Nico Rosberg.
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Insatisfeito com as reclamações públicas de Hamilton, Toto Wolff chamou a atenção do inglês. "Não são os pilotos que decidem a estratégia", avisou o chefe da Mercedes. "Temos os nossos princípios quando se trata de estratégia e eles existem desde 2013. Até agora funcionaram bem. Não vamos mudar isso."
Após a advertência, Hamilton recuou nesta quinta e evitou dar sua opinião sobre a futura estratégia para a corrida de domingo. Os fãs esperam que a Mercedes libere os pilotos para a disputa direta, com diferentes estratégias, porque nenhum deles briga por colocações no campeonato.
Hamilton assegurou o título por antecipação e Rosberg garantiu o vice no GP brasileiro. Juntos, eles também buscaram com antecedência o troféu do Mundial de Construtores, maior objetivo das equipes na F1.