Constantemente perseguido e nunca completamente confortável, Peyton Manning conquistou na noite de domingo o seu segundo título do Super Bowl graças, principalmente, à defesa do Denver Broncos, decisiva para a vitória por 24 a 10 sobre o Carolina Panthers, em Santa Clara, na Califórnia. Após o duelo, ele evitou revelar se esta foi a última partida da sua carreira.
"Eu recebi alguns bons conselhos de Tony Dungy", disse Manning, em referência ao primeiro dos quatro treinadores com quem ele foi para o Super Bowl. "Ele disse: 'Não tome uma decisão sob o efeito da emoção'. Esta tem sido uma semana emocionante, uma noite emocionante. Eu vou levar algum tempo para refletir", concluiu.
Aos 39 anos, Manning se tornou o primeiro quarterback a ganhar o Super Bowl com duas franquias. Ele se juntou ao seu irmão, Eli, e dez outros quarterbacks como múltiplos vencedores da grande decisão da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos.
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Manning passou as últimas semanas desconversando sobre o seu futuro, dizendo que ainda não havia pensado sobre o que iria fazer depois do fim da temporada. Agora, ele terá que decidir se vai deixar o esporte por cima, como fez John Elway, hoje diretor-geral e vice-presidente executivo de operações de futebol do Broncos, em 1999, quando levou o título do Super Bowl.
"Este jogo foi muito parecido como a temporada foi", disse Manning. "Ele testou a nossa tenacidade, a nossa capacidade de resistência, a nossa generosidade", acrescentou.
Diante do Panthers, Manning teve umas atuação irregular, com 13 de 23 passes certos, 141 jardas, nenhum touchdown e uma interceptação. Ele sofreu com lesões nesta temporada e ainda tem um ano de contrato com o Broncos.