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Esperança de medalha

Brasileiro faz melhor marca do ano no salto em distância

Agência Estado
09 mar 2012 às 15:10

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O Brasil ganhou nesta sexta-feira mais uma esperança real de medalha nos Jogos Olímpicos de Londres. Praticamente desconhecido do grande público, Mauro Vinicius da Silva fez a melhor marca do ano no salto em distância ao saltar 8,28m nas eliminatórias do Campeonato Mundial Indoor de Istambul, na Turquia. Desde março de 2009, quando o alemão Sebastian Bayer saltou incríveis 8,71m, ninguém ia tão longe numa prova indoor.

A marca é a melhor da carreira do atleta de 26 anos, que havia saltado 8,27 m no ano passado, em São Paulo, em estádio aberto. Com aquele salto, Mauro Vinicius se colocou entre os 10 melhores do mundo em 2011 (12.º no ranking, mas empatado com outros dois atletas) e foi pré-convocado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para os Jogos Olímpicos de Londres.

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Ele só perde a vaga olímpica se outro brasileiro fizer um salto melhor que o dele até a data limite de classificação. Agora, com os 8,28m alcançados em Istambul, a missão dos concorrentes fica ainda mais difícil. Mauro já esteve nos Jogos de Pequim, em 2008, terminando na 14.º colocação, com um salto de 7,75m. Na ocasião, um salto de 8,28m valeria a medalha de prata.

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Nas eliminatórias do Mundial, Mauro Vinicius mostrou técnica apurada em seu último salto. Utilizou praticamente toda a tábua para pegar o impulso e assumiu a primeira colocação. A segunda melhor marca ficou com o espanhol Luis Felipe Méliz, com 8,10m. O australiano Henry Frayne, com 8,02, avançou à final em terceiro. A decisão é no sábado, a partir das 13h50 (horário de Brasília).

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MAIS BRASIL - Outros três brasileiros participaram do primeiro dia de provas no Mundial Indoor. Nilson André avançou às semifinais dos 60m (prova não olímpica) com o tempo de 6s86, depois de ser o terceiro mais rápido da primeira de sete baterias. A marca é a melhor da carreira dele.


Nos 400 metros, Geisa Coutinho foi desqualificada. "Os árbitros alegaram que ela havia pisado na linha interna, o que no vídeo não parece tão claro. Fizemos um protesto, mas o júri manteve a decisão da arbitragem", explicou José Antonio Fernandes, o Toninho, chefe da equipe.

Já no salto triplo, Gisele de Oliveira ficou longe da classificação, com a marca de 13,60m, terminando na 11.º do Grupo B. A última a avançar para a final foi a cubana Yargeris Savigne, com 14,09m. Para chegar a tal marca, a brasileira teria que fazer o melhor salto de sua carreira.


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