O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, demonstrou confiança de que as autoridades russas conseguirão entregar uma Olimpíada segura em Sochi, apesar dos dois atentados suicidas no sul da Rússia.
O COI disse que Bach escreveu ao presidente russo, Vladimir Putin, oferecendo as condolências após os ataques de domingo e de segunda-feira, que mataram mais de 30 pessoas na cidade de Volgograd, que está a 650 quilômetros ao norte de Sochi. Essa cidade sediará os Jogos Olímpicos de Inverno entre 7 e 23 de fevereiro. "Esse é um ataque desprezível a pessoas inocentes e todo o Movimento Olímpico se une a mim em condenar completamente esse ato covarde", disse Bach, em comunicado.
As autoridades russas acreditam que os dois ataques foram conduzidos pelo mesmo grupo, mas ninguém ainda se declarou responsável pelos atentados. Meses atrás, o líder rebelde da Chechênia Doku Umarov ameaçou realizar novos ataques contra alvos civis na Rússia, incluindo as Olimpíadas.
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O presidente do COI disse estar certo de que tudo ocorrerá de modo a garantir a segurança dos atletas e de todos os participantes no evento. "Lamentavelmente, o terrorismo é uma doença global, mas ela nunca pode triunfar", disse.
O diretor do Comitê Olímpico da Rússia, Alexander Zhukov, disse que não há necessidade de medidas extras para garantir a segurança de Sochi, uma vez que "todo o necessário já foi feito".
No entanto, o vice-presidente do COI e diretor do Comitê Olímpico da Austrália, John Coates, disse que o comitê de seu país tomará precauções adicionais, como restringir viagens somente a aviões. "Nenhum de nossos atletas viajará para ou de Sochi por carro, ônibus ou trem; ninguém treinará ou competirá fora de Sochi na Rússia e ninguém continuará em qualquer outro lugar da Rússia após os jogos", disse, em comunicado.
Coates disse que as famílias dos atletas e todos os demais participantes, como os torcedores e a mídia, devem entender que esses passos adicionais são necessários para garantir a segurança e o bem-estar dos atletas.