O Comitê Organizador da Rio 2016 lamentou o assalto sofrido por nadadores norte-americanos, pediu desculpas pelo ocorrido, mas não acredita que o episódio venha a manchar a imagens dos Jogos Olímpicos.
Na avaliação do coordenador de comunicação do Comitê Rio 2016, Mário Andrada, é preciso esperar que as investigações - feitas pelo polícia - sejam concluídas para que se tenha uma noção mais exata do que aconteceu.
O assalto ocorreu na madrugada de domingo (14), quando os atletas da natação – entre eles, o medalhista de ouro Ryan Lochte – voltavam de uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade, e foram abordados, no táxi em que estavam, em uma suposta blitz policial.
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Taxista procurado pela polícia
Agentes da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que fica no Leblon, perto do local do assalto, continuam procurando o táxi onde os nadadores americanos estavam quando retornavam para a Vila dos Atletas.
Na entrevista que concedeu para falar sobre o assalto, Mário Andrada procurou separar o ocorrido da imagem dos jogos Rio 2016. Para ele, são duas coisas diferentes, paralelas. "Uma coisa são os jogos onde os atletas disputam e ganham medalhas. A outra é o assalto que prejudica a imagem da cidade e o esquema de segurança montado. Nós pedimos desculpas aos atletas pela violência sofrida. Mas este tipo de comentário [sobre prejuízos à imagem dos jogos] é prematuro e esperamos o resultado do trabalho da polícia", disse.
Andrada afirmou que o Comitê Rio 2016 vem acompanhando o caso e está na expectativa de que a polícia encontre o taxista que conduzia os quatro nadadores americanos assaltados.
A Agência Brasil manteve contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil para tentar obter informações sobre o andamento das investigações e também sobre a tentativa de localização do taxista que levava o grupo para a Vila Olímpica, mas até o momento não obteve retorno.