O resultado do Brasil no handebol feminino dos Jogos Olímpicos do Rio ainda é uma incógnita, mas o futuro da seleção já é possível prever e passa por uma grande reformulação. Após Fabiana Diniz, a Dara, agora é a também pivô Dani Piedade que confirma que, após o Rio-2106, vai se aposentar da seleção.
"A despedida chega para todos, cedo ou tarde. Eu tenho quase o sentimento de missão comprida com a seleção, pois ainda tenho os Jogos Olímpicos do Rio para fechar com chave de ouro. Mesmo me despedindo somente depois do Jogos, já tenho um sentimento de saudade. Vou sentir muita saudade de tudo e todos. Tudo vai ficar para sempre dentro do meu coração e da alma", disse a jogadora, de 37 anos. Em abril, o jornal O Estado de S.Paulo já havia antecipado essa possibilidade.
Diferente de Dara, companheira de posição na seleção brasileira, Dani Piedade ainda não vai se afastar completamente do handebol. Ela não vai mais defender a seleção brasileira, mas seguirá atuando por clubes. "Vou para Fehérvár KC, também na Hungria", contou a atleta, que estava no Siofok KC.
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Por conta da idade avançada tanto de Dani (37 anos) quanto de Dara (35), o técnico Morten Soubak surpreendeu e convocou três pivôs para a Olimpíada, optando por sacar uma armadora - terá duas titulares e só uma reserva para essa posição. Quem se deu bem nessa foi Tamires Morena, de 22 anos, que vai ganhar experiência para ser a dona da posição a partir do próximo ciclo olímpico.
"Eu tento de várias formas passar o meu conhecimento. Sempre é bom ajudar. Gosto muito. Não só dentro de quadra. A nossa equipe é bem aberta para a troca de experiências. Isso é um diferencial", avalia Dani Piedade.