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Após medalha em Tóquio

Efeito Rayssa: crianças e jovens se inspiram na fadinha do skate

Pedro Marconi - Grupo Folha
28 jul 2021 às 09:28
- Pixabay
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Já era madrugada de segunda-feira (26) no Brasil quando Rayssa Leal faturou a medalha de prata no skate street nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Aos 13 anos, a "fadinha” se tornou a medalhista brasileira mais jovem no maior torneio multiesportivo do planeta. A mais de 18 mil de quilômetros de distância do Japão, em Londrina, a pequena Ísis Fernandes Yamamoto, de cinco anos, acompanhou toda a disputa e vibrou com um dos principais prodígios do esporte no País.

A garotinha entrou no universo do skate no ano passado em razão da pandemia de coronavírus e desde então não saiu mais. "A Ísis sempre foi uma criança que gosta de esportes radicais. Antes da pandemia ela fazia judô. Veio a pandemia e teve que parar. Estava em casa muito quietinha, parada, e em julho de 2020, após ver uma publicação nas redes sociais, descobri que tinha aulas de skate. Levei na aula e adorou. Virou a paixão dela”, contou a mãe, a professora Lidiane Fernandes.

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Ísis, aliás, viu toda a competição da modalidade feminina e masculina na Olimpíada neste fim de semana, junto com o pai. "A Rayssa é uma inspiração para mim. Estava torcendo muito por ela”, contou. "Vejo que vou melhorando cada vez mais (no skate). Meu sonho é ficar boa igual a Rayssa e partir para vários campeonatos. Se ganhar um campeonato é legal, mas só de ir já está tudo bem, o importante é se divertir”, destacou, mostrando já estar vivenciado a essência do esporte. Ela também é fã de Letícia Bufoni.

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