Sem a presença do brasileiro Luiz Razia, que ainda não foi confirmado oficialmente como novo piloto da equipe, a Marussia apresentou nesta terça-feira o seu novo carro para a temporada deste ano da Fórmula 1. O modelo MR02 foi exibido no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha, onde começará neste mesmo dia a primeira bateria de testes coletivos da categoria visando o Mundial de 2013.
Em 31 de janeiro passado, Razia confirmou o acerto com a Marussia por meio de sua assessoria, mas o próprio piloto ainda não concedeu entrevistas para falar sobre a sua primeira chance como titular da F1 justamente fato de a escuderia ainda não ter oficializado a sua contratação. O brasileiro assumirá a vaga do alemão Timo Glock, que rescindiu recentemente o seu contrato com a equipe sediada em Banbury, na Inglaterra.
A apresentação do novo carro da Marussia, que voltará a ser impulsionado por motores Cosworth, também não contou com a presença de Max Chilton, britânico confirmado como piloto titular para 2013 e, assim como Razia, será um estreante na maior categoria do automobilismo mundial.
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A principal novidade do novo modelo da Marussia foi a introdução do Kers, o sistema de recuperação de energia cinética, que no ano passado já era utilizado por quase todas as equipes, com exceção da Hispania e da própria escuderia inglesa. Já em relação ao visual, o carro de 2013 trouxe detalhes e filetes em branco, que passaram a dividir espaço com a cor predominantemente vermelho e preta de seu antecessor.
No ano passado, a Marussia terminou o Mundial de Construtores da F1 sem nenhum ponto, assim como ocorreu com a Hispania e a Caterham, as outras duas equipes menores da categoria. E os objetivos para este ano seguem modestos, como deixou claro nesta terça-feira John Booth, chefe da escuderia.
"Não vamos nos enganar. A F1 é complicada e criamos esse carro em 165 pessoas, e devemos ficar orgulhosos disso. Mas não devemos esperar lutar com a Red Bull, que tem 500 pessoas e quatro vezes o nosso orçamento. A meta é chegar ao Q2 (segunda parte dos treinos de classificação) com méritos para, a partir dali, começar a jogar e lutar por pontos", disse Booth, que ainda admitiu: "Em meus vários anos no automobilismo, aprendi a não criar muitas expectativas".