Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (25) em Melbourne, na Austrália, onde ocorre a segunda prova da temporada de Fórmula 1, Bruno Senna novamente foi questionado por levar para as pistas o sobrenome de Ayrton Senna, um dos ícones do automobilismo mundial. Conforme o piloto da Hispania, 'fugir do sobrenome seria covardia'.
"Não fazia sentido eu começar minha carreira como Bruno Lalli porque assim que as pessoas descobrissem que sou parente do Ayrton, chamariam-me de covarde por tentar fugir do parentesco. Eu presumi que o caminho natural seria as pessoas me chamarem de Bruno Senna. Não tenho opção", revelou o brasileiro.
Mesmo estreando em uma escuderia inferior e obtendo tempos acima dos outros, o sobrinho do Tricampeão Mundial argumentou que precisa aproveitar a chance recebida.
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"Não me vejo diferente de ninguém só porque tenho o sobrenome. Obviamente, seria ótimo começar em um carro no qual eu poderia estar brigando por vitórias, mas esta é a oportunidade que eu recebi. Obviamente, não estou aqui por causa de meu sobrenome. Tenho resultados em minha curta carreira que me qualificam a ter uma superlicença, então posso estar aqui tanto quanto qualquer um que tenha os mesmos resultados", disse.