Suspenso após ser flagrado em exame antidoping realizado após a etapa de Curitiba, quando se tornou o mais jovem piloto a vencer na Stock Car, Lucas Foresti rompeu o silêncio para, enfim, falar sobre o caso. Em comunicado distribuído à imprensa, o piloto da equipe AMG Motorsport se disse vítima do caso e garantiu que vai comprovar que a substância entrou no seu organismo por medicação adulterada em uma farmácia de manipulação.
"(Foresti) descobriu fortes indícios de medicação adulterada, sem o seu conhecimento, provavelmente pela farmácia de manipulação onde encomendou o remédio. Juntamente com a equipe que faz a sua defesa, abriu um Inquérito Policial (ainda em curso) visando apurar responsabilidades. O piloto vem colaborando incansavelmente com a Justiça Desportiva e com a polícia para provar que foi apenas uma vítima neste caso", diz o comunicado.
De acordo com a assessoria de imprensa do piloto, ele "denunciou" o caso à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e apresentou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) "farta documentação que poderá comprovar a sua lisura".
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Foresti diz que quer colaborar para que a Justiça puna "os verdadeiros responsáveis" e que está ao lado das autoridades para "demonstrar a correção do seu comportamento como atleta".
O jovem, de 23 anos, passou pela Fórmula 3 Sul-Americana e, neste ano, se tornou o mais jovem vencedor de uma prova da Stock Car, após vencer em Curitiba, há quase dois meses. Foi exatamente nesta etapa que ele foi pego no doping, por substância até hoje não revelada.