Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Conquista inédita

Londrinense chega ao topo das Américas

André Bueno - Redação Bonde
09 dez 2011 às 20:05

Compartilhar notícia

- Arquivo pessoal
Publicidade
Publicidade

O montanhista Richards Moura, de 29 anos, foi o primeiro londrinense e o primeiro brasileiro nesta temporada a atingir o cume do monte Aconcágua – 6.962 metros de altitude – localizado nos Andes argentinos. A expedição começou no dia 16 de novembro e o objetivo foi alcançado no dia 25, às três horas da tarde.

Em entrevista ao Bonde, Moura revelou que a iniciativa começou em 2006, depois de estudar e pesquisar um pouco sobre o monte Aconcágua. Em 2009, o montanhista tentou atingir o cume sem guia e sem mulas (carregadores de equipamentos), no entanto, no sexto dia de subida – 6.400 metros – houve uma nevasca e, por segurança, precisou desistir. Após a experiência, Moura agendou a expedição para baixa temporada neste ano.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade



Arquivo pessoal
Arquivo pessoal



Com o objetivo traçado, Moura começou uma intensa preparação. O montanhista, que também é personal trainer, uniu diversos segmentos da área esportiva para melhorar o condicionamento físico. Além disso, o profissional também fez outras expedições para se aprimorar. "Para fazer este tipo de atividade você precisa estar 100% fisicamente, psicologicamente e espiritualmente, caso contrário, você desiste", enfatizou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes

Imagem de destaque
Alvo Run 2024

Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Rainha

Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete

Imagem de destaque
Mais de 20 apresentações

Moringão recebe Festival de Ginástica Rítmica de Londrina pela primeira vez


Moura relata que, depois de três dias, uma preocupação tirou sua concentração. Casado e pai de dois filhos, o montanhista não teria e nem daria informações para seus familiares por 15 dias, já que no local não havia sinal de internet, telefone, médico, helicóptero e nem guarda parque.

Publicidade


Dias mais tarde, outro fator começou a minar suas resistências. "A maior dificuldade que enfrentamos não é frio e, sim, a altitude que é muito alta. Ela (altitude) nos deixa exausto e parece que você está em outro mundo", relata.


"Havia momentos em que ajoelhava na neve exausto e pedia para Deus para me dar forças. Lembrava de algum familiar e também algum patrocinador que me ajudou a chegar onde estava. E, ao conseguir minha meta, eu dediquei ao meu pai, que fez um transplante de fígado e durante o verão brasileiro se fechava no quarto com frio e ficava debaixo dos cobertores por causa da doença", disse emocionado.

Publicidade


Além de Moura, outro londrinense, Ricardo Pirola, de 34 anos, também integrava o grupo de 15 montanhistas. No entanto, ele teve problemas com o frio quando alcançou 6.300 metros e acabou desistindo, pois um dedo do pé havia congelado. Dos 15 membros da expedição, somente Richards Moura e um casal de canadenses conseguiram o feito.


"Foi algo fabuloso, esplêndido, um doutorado da vida, onde o risco de vida está em jogo! A chance de viver, de valorizar tudo e todos, cresce espontaneamente, fazendo com que você brilhe ao menos uma vez, como se fosse a maior pessoa das Américas", decretou.

Richards Moura teve como patrocinadores Londrisoft, Picwich, Poker viagens, Fisioterapia Equilíbrio e Piraju Natação.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade