A questão do valor recebido pelos lutadores com o patrocínio entre a Reebok e o UFC não tem agradado muitos lutadores e a maior organização de MMA do mundo pode sofrer consequências. Com o baixo retorno que a marca dará aos atletas e por eles não poderem mais estampar a marca de outros patrocínios em seus shorts, eles já começam a olhar novos eventos. Pelo menos foi o que o CEO do Bellator, Scott Coker afirmou.
"Lutadores e empresários estão me ligando muito. Mas eu digo que eles precisam estar livres de contrato para a gente negociar. Estão querendo saber como é a minha política de patrocínio. Aviso que quando eles tiverem livres, a gente conversa. Mas meus telefones estão tocando", afirmou Coker, em entrevista ao site 'MMA Fighting'.
Questionado sobre o que achou desse acordo do Ultimate com a empresa de material esportivo, Coker admitiu que os lutadores não devem realmente estarem felizes com essa situação, já que estão perdendo muito dinheiro e prevê que o Ultimate precisa tomar alguma atitude.
Leia mais:
O que tem em HD de Schumacher que preocupa família do heptacampeão?
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
"Os lutadores ganhavam 50 ou 60 mil dólares com seus antigos patrocinadores e agora vão receber 10, 15 ou 20 mil por cada luta que fizerem. Então essa questão deve ser esclarecida para todo mundo e o UFC vai precisar saber como vai lidar com isso. Os atletas não estão felizes com isso e acho que têm em mãos uma situação que vão precisar lidar agora", completou.