Na sexta-feira, Murilo deixou a quadra do Ginásio Poliesportivo de São Bernardo do Campo um tanto cabisbaixo. Capitão da equipe masculina de vôlei, o ponta lamentou sua atuação contra a Finlândia, apesar da vitória do Brasil por 3 sets a 0. "Foi uma vergonha, só fiz besteira", admitiu o jogador, que comemorou sua evolução na partida seguinte, contra o Canadá.
"Ontem (sexta) eu só fiz bobagem, fiquei muito abaixo, e não teve nada a ver com o ombro. Tenho que ser cobrado como todos os outros", aponta Murilo, referindo-se à lesão que o tirou da primeira semana da Liga Mundial. O ponta só jogou os dois primeiros sets, sendo substituído por João Paulo Bravo, e marcou apenas um ponto.
"Hoje (sábado), entrei mais disposto. A gente também precisa demonstrar mais confiança", avaliou. Aproveitado nos três sets, Murilo se apresentou melhor na recepção e também no ataque - marcou sete pontos. "Fui melhor e, quem sabe, amanhã (domingo), eu não faça o meu melhor jogo do fim de semana?".
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A respeito do jogo contra a Polônia, Murilo admite que a partida vai "decidir muita coisa". A principal preocupação do ponta, especialmente como capitão da equipe, é a tranquilidade que o time brasileiro deve ter diante dos rivais. Os poloneses derrotaram o Brasil nas duas semanas anteriores da Liga Mundial (em Toronto e em Katowice) e, no jogo na Polônia, provocaram os brasileiros - fizeram até o famoso ''peixinho'' ao fim da partida.
"A gente não pode perder a cabeça", aconselha. "Já discutimos com muita gente. Aconteceu de ter confusão e depois virarmos o jogo, mas isso nem sempre funciona. Acho que isso nos atrapalhou um pouco na Polônia. A nossa maior motivação agora é vencer em casa. Eles estão jogando com muita confiança, então temos que ser melhores que eles."