O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, tratou de defender a seleção masculina após as polêmicas na disputa do Mundial. O dirigente desembarcou na Itália nesta segunda-feira, para acompanhar a reta final do campeonato, e criticou o regulamento para justificar o comportamento de algumas equipes nas duas primeiras fases.
No último sábado, o Brasil entrou em quadra já classificado e poupou alguns titulares diante da Bulgária. Sem fazer esforço, a seleção brasileira acabou perdendo o jogo por 3 sets a 0, o que a levou a uma chave teoricamente mais fácil na terceira fase do Mundial, contra República Checa e Alemanha - se vencesse, jogaria com Espanha e Cuba.
O Brasil, inclusive, estreia nesta segunda-feira na terceira fase, em jogo contra a República Checa, em Roma. Mas a derrota para a Bulgária provocou muita polêmica, com vaias e protestos dos torcedores italianos que estavam no ginásio durante a partida de sábado. Líder da seleção brasileira, Giba chegou a dizer que a derrota foi um "mancha negra" na carreira.
Leia mais:
O que tem em HD de Schumacher que preocupa família do heptacampeão?
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Ary Graça, no entanto, apontou o regulamento como culpado pelas polêmicas - Rússia e Estados Unidos também teriam entregado resultado para ficar em chave mais fácil - e mostrou confiança na seleção brasileira. "Esse sistema da tabela que armaram é um absurdo, mas não importa: o Brasil é o time a ser batido, e não vão bater o Brasil. Os jogadores estão absolutamente imbuídos da seriedade necessária", afirmou o dirigente.
"Estamos conscientes de que tudo está sendo feito para o Brasil ficar fora. A nós compete não deixar que isso aconteça. E certamente, pelo espírito que eu senti deles, pela conversa quer eu tive com eles, não vamos perder por motivos extras", afirmou Ary Graça, lembrando que o Brasil conquistou os dois últimos títulos mundiais. "Os jogadores têm que entender que os outros times nos temem. Temos que manter a tranquilidade, jogar sério, sob a liderança da nossa comissão técnica, e vamos ganhar estes jogos."