Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Olimpíada

TCU critica falta de planejamento de órgãos federais na segurança do Rio-2016

Agência Estado
07 jul 2016 às 09:01

Compartilhar notícia

Publicidade
Publicidade

Documento do Ministério da Defesa diz que o desfalque no efetivo da Força Nacional de Segurança Pública representa um risco à segurança na Olimpíada do Rio, em agosto. O alerta consta de um ofício apresentado pela pasta ao Tribunal de Contas da União (TCU), que, em auditoria, atribui esse e outros problemas que surgem às vésperas dos Jogos à falta de planejamento e de coordenação dos órgãos federais.

Trechos do documento, de 29 de março deste ano, são citados em relatório sigiloso de auditores da corte de contas, ao qual o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso. A Defesa informa que a não mobilização do total de 9.613 militares da Força para fazer a segurança no interior das instalações desportivas, como previsto inicialmente, é um risco à operação de Segurança dos Jogos Rio-2016, com repercussões para o "ministério e para as Forças Singulares". O governo federal informou que haverá 5.000 integrantes da Força Nacional cuidando das instalações olímpicas. Já foram deslocados para a cidade 1,5 mil homens.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O deslocamento da Força Nacional para o Rio dependia da assinatura de termos aditivos a convênios firmados entre a União e os Estados para a cessão dos profissionais. Até 25 de maio, no entanto, o governo só havia conseguido negociar o envio de 4,3 mil integrantes, com 18 Estados. Alguns justificaram que não poderiam cooperar.

Leia mais:

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes

Imagem de destaque
Alvo Run 2024

Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Rainha

Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete

Imagem de destaque
Mais de 20 apresentações

Moringão recebe Festival de Ginástica Rítmica de Londrina pela primeira vez


O TCU avaliou como o governo federal se preparou institucionalmente e quais ações que tomou para evitar ameaças aos Jogos. No relatório os auditores do tribunal apontam falhas como a falta de uma autoridade para comandar os preparativos.

Publicidade


Ao menos três pastas estão encarregadas de cuidar da segurança durante o evento - Justiça, Defesa e a própria Presidência da República. "No entanto, não foi verificada a coordenação central por ministro de Estado. Essa falha acarretou dificuldades de coordenação, integração e articulação entre os órgãos", dizem os auditores.


Segundo eles, o governo nem sequer elaborou em tempo hábil um Plano Integrado das Ações de Segurança Pública, Defesa Nacional, Inteligência e Segurança Privada, meta prevista para janeiro deste ano. O resultado, sustenta o TCU, são os atrasos em alguns dos preparativos, a possível sobrecarga de governos locais (além do Rio, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Manaus e Salvador serão sedes do futebol) e a indefinição sobre qual papel cada órgão vai desempenhar.

Em nota, o Ministério da Justiça explicou que um "plano tático integrado" para a segurança dos jogos foi elaborado "em conjunto por mais de 20 instituições de segurança pública, defesa civil e ordenamento urbano", sendo aprovado no mês passado. "Além disso, foram aprovados todos os 52 planos integrados de segurança e ordenamento urbano das instalações olímpicas, levando à minúcia o planejamento da segurança de cada instalação", acrescentou. Segundo a pasta, a coordenação dos trabalhos de enfrentamento ao terrorismo será da PF.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade