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Na África do Sul

Testemunha diz que Oscar Pistorius tentou ressuscitar modelo

Agência Estado
06 mar 2014 às 13:49

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- Reprodução
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Em depoimento que acabou sendo favorável a Oscar Pistorius, em mais um dia de julgamento do caso envolvendo o astro paralímpico, o radiologista Johan Stipp afirma nesta quinta-feira, sob juramento em Pretória, na África do Sul, que viu o atleta tentando ressuscitar a modelo e namorada Reeva Steenkamp, morta a tiros disparados pelo próprio corredor nas primeiras horas do dia 14 de fevereiro do ano passado. Ele alega ter confundido Reeva com um ladrão e a matado acidentalmente.

Uma das testemunhas deste julgamento, Stipp disse que chegou ao local pouco depois de ouvir os disparos e que encontrou Pistorius chorando e de joelhos, enquanto tentava, sem sucesso, reanimar sua namorada, atingida por quatro tiros quando estava dentro do banheiro da suíte do casal, na residência do competidor. Stipp contou ue viu o astro sul-africano colocando dois dedos na boca de Steenkamp, para tentar ajudá-la a respirar, quando encontrou o casal no andar térreo da residência.

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"Ele disse: "eu atirei nela. Pensei que era um ladrão. Eu atirei nela", afirmou a testemunha "respaldando" versão da defesa, de que o atleta não teria discutido fortemente com a modelo antes de matá-la de forma premeditada, conforme acusa a promotoria.

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O radiologista também assegurou que "Oscar chorava o tempo todo e pedia para Deus deixá-la viver", assim como também tentou ajudar a ressuscitar Reeva Steenkamp, mas a namorada do atleta já não apresentava sinais vitais. "Ela não tinha pulso no pescoço, ela não tinha pulso periférico", relatou a testemunha, que, como um médico com anos de estudo, lutou para ajudar a salvar a vítima. "Tentei ajudá-la, tentei abrir a sua via área (para que pudesse respirar)", assegurou.

PRIMEIRA CENA
Questionado pelo promotor Gerrie Nel sobre qual foi a primeira cena que viu ao entrar na casa de Pistorius, Stipp afirmou que viu o atleta com a mão esquerda Na virilha direita de Steenkamp, enquanto a mão direita do atleta cobria a boca da modelo, com o auxílio de dois dedos da mesma mão. Para completar, Stipp enfatizou que Pistorius "chorava o tempo todo" e "estava orando a Deus e dizendo: "por favor, deixe-a viver". "Oscar disse que iria dedicar sua vida e a vida dela a Deus" se Ele a deixasse viver, relatou a testemunha.


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