Aos 39, Tom Brady continua escrevendo seu nome como um dos maiores da história da NFL, se não o maior. Pelo menos em número de finais no futebol americano ele já é imbatível. No domingo, com mais uma atuação magistral, o quarterback levou o New England Patriots a mais um Super Bowl ao comandar a vitória por 36 a 17 sobre o Pittsburgh Steelers, em Boston. A final será contra o Atlanta Falcons que fez 44 a 21 no Green Bay Packers.
Quando do Super Bowl 51, no dia 5 de fevereiro, em Houston, Brady vai bater o recorde histórico de aparições no jogo final da NFL. Será sua sétima decisão, mais do que praticamente todas as franquias da liga. Atualmente com seis finais - e quatro títulos - o líder do Patriots está empatado nesta estatística com o defensive tackle Mike Lodish.
A diferença entre os dois, porém, é que Brady é o grande astro do Patriots, quem dita o jogo da equipe e participa de todas as jogadas. Depois que ele chegou a Boston, a franquia, que havia ido a duas finais e não tinha nenhum título até então, passou a ser uma potência. Daqui a duas semanas, o Patriots fará sua nona aparição num Super Bowl, deixando para atrás Pittsburgh Steelers, Dallas Cowboys e Denver Broncos, com oito. Se fosse um time, Brady seria o quarto da lista.
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Diante do Steelers, ele foi muito bem, com três passes para touchdown, mas o craque do jogo foi o improvável Chris Hogan. Jogador pouco conhecido, que sequer draftado foi, Hogan teve a melhor atuação da carreira. Fez dois touchdown (tinha feito quatro em todo o restante da temporada), somou nove recepções e 180 jardas. Em todas as estatísticas, atingiu recordes pessoais. Foi também a melhor atuação de um wide receiver pelo Patriots em playoffs.
Na outra final de conferência, mais cedo, o Atlanta Falcons atropelou o Packers no último jogo do Georgia Dome Stadium, casa do Falcons desde 1992, que dará lugar ao moderníssimo Mercedes-Benz Stadium na próxima temporada.
Num jogo entre os dois melhores ataques da NFL na temporada - e também dos dois melhores quarterbacks -, Matt Ryan sobrou sobre Aaron Rodgers. Será a segunda aparição do Falcons no Super Bowl, após derrota para o Denver Broncos na edição de 1998.