O alemão Sebastian Vettel domina o início da temporada 2011 da Fórmula 1, com vitórias na Austrália e na Malásia, e já tem uma vantagem de 24 pontos para o inglês Jenson Button, vice-líder do Mundial de Pilotos. Apesar disso, ele minimizou o começo perfeito de campeonato na sua luta por um novo título, já que ainda faltam 17 corridas para o encerramento da temporada. Porém, ele não esconde a satisfação com a confiabilidade do RB7, o que foi um problema do carro da Red Bull nas primeiras provas de 2010.
"Não me interpretem mal, estou muito satisfeito com a forma como tem sido para mim até agora, mas nós só completamos duas corridas, então qualquer pensamento sobre o campeonato seria prematuro. Claro que é importante caçar ponto cada que eu encontrar - aprendi no ano passado como um quarto lugar faz a diferença - mas eu não acho nada além disso. Ter vencido duas das 19 corridas não diz nada sobre a luta pelo título, já que há mais para ganhar nas restantes 17 corridas do que nas duas que fizemos até agora. Eu não sou um gênio em matemática, mas eu posso descobrir isso sozinho! O que é realmente promissor é que temos uma grande confiabilidade, enquanto que nós estávamos lutando um pouco no ano passado nesta fase da temporada", disse.
Porém, Vettel não escondeu a satisfação por ter conquistado a vitória na Malásia, repetindo o feito da Austrália, quando também obteve a pole position. "Acredite em mim, é quase impossível chegar a um maior nível de satisfação do que o que eu tenho. Tudo correu perfeitamente apesar de ter sido uma corrida difícil. As McLaren estavam em nossos calcanhares o tempo todo, mas nós fomos um pouco melhores depois da primeira parada. Isso foi fundamental, pois nos deu a chance de dar uma olhada no que os outros estavam fazendo, quando eles estavam colocando os pneus e o que eles estavam escolhendo. Os pneus foram fundamentais para esta corrida como a degradação era muito forte e você nunca sabia o quão duro você poderia atacar de modo a não jogar fora das suas chances", afirmou.
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Vettel teve problemas com o Kers - sistema de recuperação de energia cinética - na Malásia e precisou desligá-lo, mas ressaltou que era fundamental usá-lo na largada para manter a liderança da corrida. Agora, porém, o alemão pede para a Red Bull avaliar melhor o sistema para que os problemas não se repitam nas próximas corridas.
"Para descobrir por que ele teve que ser desligado, temos de analisar os dados. É definitivamente algo que temos de nos concentrar porque sabemos que vamos perder tempo de volta quando temos que desligá-lo. Mas para esta corrida era fundamental que nós tivéssemos no início, pois caso contrário, eu duvido que teria sido capaz de manter a minha posição na primeira curva, e a corrida teria se desenvolvido significativamente diferente", comentou.