Angie Dostal, morador do município estadunidense de Milwaukee, compartilhou em sua conta no Facebook 40 imagens que mostram a transformação de um pequeno ovo em uma borboleta adulta. Dostal conta, na legenda de cada foto, as etapas do desenvolvimento do inseto e como o processo foi observado por ele, pela esposa e pela filha.
Na primeira imagem, o americano conta que a família começou a observar um pequeno ovo branco em uma folha da flor asclepias. Com isso, a família recolheu a folha e levou para dentro da casa, armazenando-a em um pouco de água para manter o vegetal fresco.
Na segunda fotografia, Dostal comenta que, quando a parte de cima do ovo fica preta, ele e a família já sabem que, em breve, uma lagarta iria surgir.
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A terceira fotografia mostra a lagarta, que nasceu há pouco, comendo seu próprio ovo como a primeira refeição de sua vida.
Posteriormente, Dostal comenta que a lagarta parece um pequeno verme branco com a cabeça preta.
Já na quinta foto, o americano observa que, com o passar dos dias, o inseto passa a comer a folha e começa a ficar com uma cor amarelada.
Dostal aponta, na sexta imagem, que, dentro de alguns dias, a lagarta abandona o aspecto amarelado e se torna uma lagarta monarca.
Na sétima fotografia, o fotógrafo observa as estrutura físicas do inseto: são quatro tentáculos, dois em cada ponta. Segundo Dostal, os tentáculos da frente são antenas e os de trás servem para enganar os predadores.
Posteriormente, o americano comenta que, à medida que cresce, a lagarta vai perdendo sua "pele".
A nona fotografia mostra o estágio final do animal como uma lagarta. Sobre o final dessa etapa, Dostal comenta: "No final do estágio de lagarta, eles crescem tão rápido! Parece que cada vez que você olha, eles estão maiores". Além disso, o americano pontua que o inseto continua a comer a folha da asclepia.
Na décima imagem a lagarta aparece, pela primeira, fora da folha. Nessa fotografia, o inseto está sobre um galho. Dostal comenta que, depois que a lagarta cresceu e engordou, passou a rastejar por vários lugares em busca do local perfeito para fazer sua crisálida (ou casulo).
Após encontrar um local adequado, a lagarta fabrica uma espécie de cola natural que consegue mantê-la pendurada ao galho pela cauda.
Na próxima foto, Dostal comenta que a lagarta fica pendurada dessa forma por cerca de meio dia antes de iniciar seu processo de metamorfose.
Com o passar do tempo, o inseto começa a enrolar lentamente.
Depois, ela passa a se alisar novamente.
Na décima quinta fotografia, o americano faz uma advertência: se você tem estômago fraco ou algum tipo de fobia quanto a insetos, é melhor parar por aqui, já que, a partir dessa parte do processo, a pele próxima à cabeça da lagarta começa a se dividir.
Na próxima foto, o fotógrafo brinca que um alienígena verde e amarelo surge da lagarta.
Posteriormente, a divisão do inseto continua e chega até às costas.
Dostal comenta que, na décima oitava foto, à medida que a divisão da lagarta continua, a pele do inseto vai ficando cada vez mais enrugada.
E o processo continua.
Na vigésima segunda foto, a lagarta já está praticamente toda dividida. É a partir desse momento que ela começa a se sacudir para se livrar de sua antiga pele.
A lagarta continua a se retorcer até que a pele cai.
Em seguida, na vigésima quinta foto, a lagarta aparece se contraindo para, finalmente, tomar sua forma de crisálida.
No começo do estágio de crisálida, o americano mantém a cor verde clara e amarela.
Entretanto, na trigésima primeira foto, já é possível observar que a cor é alterada para um tom verde jade com detalhes dourados. Segundo Dostal, essa cor permanece por cerca de dez dias.
Já na próxima fotografia, o americano aponta que, com o final do processo se aproximando, já é possível ver as asas por dentro da crisálida.
Nesse estágio, a crisálida abandona sua cor esverdeada e passa a ficar preta e transparente, Dostal comenta que, a partir dessa fase, a forma familiar da borboleta monarca já pode ser vista.
Na trigésima quinta imagem, o fotógrafo comenta que a crisálida é linda com os detalhes dourados que restaram. Entretanto, a estrutura já está quase deixando de existir.
Quando a borboleta abandona a crisálida, é possível observar que as asas estão recolhidas e deformadas.
Posteriormente, o americano conta que a borboleta, já saída da crisálida, fica horas agarrada à estrutura antes de estar finalmente pronta para voar.
Na antepenúltima foto, Dostal aponta que as asas da borboleta ainda estão um pouco molhadas, mas que o processo está finalmente chegando ao fim.
Na penúltima imagem, o fotógrafo diz: "esse está quase pronto para ir".
E, finalmente, na última foto, Dostal conclui afirmando que, enquanto a borboleta está na forma de lagarta, não é possível identificar se é macho ou fêmea. Entretanto, ao chegar a forma final, é possível saber: machos apresentam linhas mais finas no desenho das asas, além de manchas que se assemelham a um vitral, enquanto as fêmeas têm linhas mais grossas e não apresentam manchas.
É uma menina.
*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.