Despedir-se de um animalzinho de estimação nunca é fácil, afinal, muitos consideram o pet como um verdadeiro membro da família. E quando se trata de eutanásia, aceitar essa morte pode ser um processo ainda mais doloroso e complicado.
Médico veterinário há 21 anos, Kleber Moreno lida com essas situações no dia a dia. A qualidade de vida do paciente é um dos pontos crucias na hora de recomendar a interrupção da vida de um animal. Além disso, diagnósticos de doenças mais agressivas e prognósticos ruins também são levados em conta.
“Um paciente com estadiamento avançado e prognóstico reservado ou desfavorável pode não ter condições clínicas para receber um tratamento e isto pode ser um indicativo de eutanásia. Sofrimento sem perspectiva de reversão clínica também”, explica o profissional.
A condição econômica e social de alguns tutores são fatores que agregam, destaca. “Essas condições dos tutores aliadas a um quadro clínico grave (e na falta de políticas públicas que possam auxiliar estas famílias) são fatores a serem considerados também na eutanásia”, afirma.
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