O Parque do Japão em Maringá (Noroeste), que não abre às segundas-feirasm para manutenção, permanecerá fechado até sexta-feira (14). O fechamento, segundo a prefeitura, é necessário para apurar o que causou a morte de mais de 200 carpas nos últimos 15 dias.
Uma análise inicial em exemplares mortos coletados no último dia 5, realizada pela UEM (Universidade Estadual de Maringá), não foi conclusiva. Em reunião realizada na tarde de segunda (10), com a presença de especialistas da UEM e Unicesumar, instituições de ensino que mantêm convênio de assessoria com o Parque do Japão, decidiu-se que a interrupção da visitação é necessária para ações pontuais.
Em um primeiro momento, as carpas serão transferidas do lago maior para o menor, onde serão instalados aereadores para garantir maior oferta de oxigênio considerando o aumento da população de peixes no local. Antes, será feita a despesca de espécies como tilápia e cascudo, também presentes nos lagos. Coletas de amostras de água de diversos pontos (lagos, poço artesiano e nascentes) serão encaminhadas para análise para descartar ou confirmar suspeitas, como contaminação por emissão irregular de esgoto e até mesmo agrotóxicos, usados em terrenos do entorno para erradicar mato. Amostra de sedimentos do lago esvaziado também será coletada para estudo.
Leia mais:
Louis Vuitton lança coleção para pets com casinha de cachorro a R$ 340 mil
Tutores relatam melhora na saúde de pets após tratamento com Cannabis medicinal
Em Londrina, escoteiros promovem campanha de doação de ração e produtos pet
Guarda de pets pós-divórcio: o que diz a legislação brasileira?
A Secretaria do Meio Ambiente vai fiscalizar empresas localizadas ao redor do parque para identificar eventuais situações irregulares em relação ao descarte de esgoto ou outros produtos contaminantes na rede. A rede coletora de águas pluviais da região também será investigada. Não se descarta manter o parque fechado por período mais longo, considerando a evolução das investigações e suas conclusões.