Em julho deste ano, o Congresso Internacional da Associação de Alzheimer debateu, entre outros temas, os benefícios dos pets robôs no tratamento de pessoas com demências e autismo.
A neuropsicóloga Marcella Bianca Neves, do Instituto do Cerébro e membro da SBNP (Sociedade Brasileira de Neuropsicologia), participou do evento realizado em Los Angeles, Estados Unidos, e decidiu investir no produto e trazer a novidade para o Brasil.
Os novos pets robôs já estão disponíveis em vários países e a especialista explica que os animais de estimação robóticos possibilitam que a Terapia Assistida por Animais esteja presente em hospitais e instituições em que o acesso de animais reais não é permitido.
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"Pesquisas comprovam que a introdução do pet robô na companhia do idoso diminui a agitação, a ansiedade, o isolamento social e a expressão de tristeza, proporcionando bem-estar, qualidade de vida, companheirismo e interação com o ambiente, além de contribuir para o resgate da vivacidade e habilidades motoras devido ao estímulo da interação com o animal através do acariciamento", esclarece Marcella.
O Instituto do Cérebro dispõe de sete animais robóticos entre cães e gatos. A tecnologia do produto permite a interação através da percepção da presença de alguém no ambiente, na voz quando o chamam e nos sensores táteis.
A neuropsicóloga ainda ressalta que o contato com os pets estimula várias regiões do cérebro, como memória, atenção e linguagem e até mesmo habilidades sociais.
A meta é expandir o acesso aos pets robôs para profissionais da saúde, associações e casas de repouso que tenham interesse, além de realizar as terapias com os pacientes do instituto.