A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou nesta quarta-feira (8) que deu início à segunda fase do Projeto Parto Adequado,desenvolvido em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement que visa reduzir cesáreas desnecessárias e melhorar o atendimento a gestantes e bebês.
De acordo com a entidade, na nova etapa, o número de hospitais participantes foi ampliado para 153 – sendo 128 privados e 25 públicos. A iniciativa também envolve a participação de 65 operadoras de planos de saúde. "Com isto, a ANS espera expandir, para o conjunto do sistema de saúde, os impactos positivos provocados pelo projeto durante a fase piloto", informou.
Segundo a agência, as principais conquistas da primeira fase do projeto incluem um aumento de mais de 40%, em 18 meses, da taxa de partos normais entre os 35 hospitais participantes. Como consequência, foram evitadas mais de 10 mil cesarianas sem indicação clínica, e 400 bebês deixaram de ocupar unidade de terapia intensiva neonatal.
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Na segunda fase, as medidas serão desenvolvidas ao longo de dois anos. Nesse período, os parceiros do projeto vão acompanhar as ações para avaliar como está o desempenho dos hospitais. Além do percentual de partos vaginais, são analisados outros indicadores importantes de saúde, como admissões em UTI neonatal, satisfação da gestante com a equipe e com o estabelecimento de saúde, taxa de eventos adversos (complicações inesperadas) e índice de severidade.