O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta terça-feira (28) que idosos a partir de 60 anos poderão receber a dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
A ampliação da campanha de imunização foi anunciada pelo ministro em um vídeo exibido durante uma comemoração de 1.000 dias do governo Jair Bolsonaro em João Pessoa, na Paraíba.
O vídeo em que Queiroga faz o anúncio foi gravado no hotel onde ele está isolado em Nova York, nos Estados Unidos. Ele teve diagnóstico positivo para a Covid na última terça-feira (21) e integrava a comitiva do presidente Bolsonaro que foi à Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
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"Graças à estratégia diversificada que o governo federal, por intermédio do Ministério da Saúde, adotou para a aquisição de vacinas, é possível hoje, no final do mês de setembro, já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina", disse Queiroga no vídeo.
"Além dos idosos com mais de 70 anos, os profissionais de saúde que já foram anunciados como contemplados com o reforço, agora, o Ministério da Saúde vai atender aqueles com mais de 60 anos", afirmou na gravação, também publicada no Twitter.
Para receber a terceira dose, é preciso ter completado a imunização há pelo menos seis meses. A vacinação completa é assegurada após a pessoa receber duas doses da vacina, no caso da AstraZeneca, Coronavac e Pfizer, ou dose única, no caso da Janssen.
Em João Pessoa, o ministro interino da Saúde, Rodrigo Cruz, auxiliar de Queiroga, representou a pasta.
"Ao avaliar os dados, a gente verificou necessidade de ampliar a dose de reforço para todos adultos acima de 60 anos. Até então, a decisão era que se imunizasse com dose de reforço brasileiros acima de 70 e hoje, então, toma-se a decisão de se imunizar todos os brasileiros acima de 60 anos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses", disse Cruz.
Ele disse acreditar que, em breve, "estaremos livres dessa pandemia".
Desde o dia 15 de setembro, quando começou a campanha nacional de reforço, a dose adicional estava liberada para pessoas com mais de 70 anos e imunossuprimidos.
Agora, a expectativa é pela distribuição das doses de reforço aos estados e municípios para a vacinação extra do novo público, que tem cerca de 7 milhões de pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde.
As novas remessas também contemplarão os profissionais de saúde, que foram incluídos na campanha de reforço em anúncio do ministro Marcelo Queiroga na sexta-feira (24).
O Ministério da Saúde orienta que, para a dose de reforço, seja utilizado prioritariamente o imunizante da Pfizer. Caso não haja disponibilidade dessa vacina, a orientação aos estados e municípios é aplicar dose da AstraZeneca ou da Janssen.