MC Marcinho, 45, um dos pioneiros do funk melody, responsável por músicas como “Glamourosa” e “Rap do Solitário”, faleceu no sábado (26), no Rio de Janeiro. O funkeiro estava internado desde o dia 27 de junho no hospital CopaD’Or, em Copacabana, com insuficiência renal e cardíaca, além de uma infecção generalizada.
O MC havia recebido um “coração artificial” - dispositivo que substitui o bombeamento sanguíneo feito pelo coração. Conforme o cardiologista Roberto Yano, o quadro de infecção generalizada de Marcinho o impediu de receber um transplante.
Leia mais:
Brasil mantém tendência de aumento de cobertura vacinal infantil, diz ministério
Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS
Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina
Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa
“O transplante de coração é uma alternativa importante para o tratamento de condições como a insuficiência cardíaca que atingia o cantor, no entanto, o Sistema Nacional de Transplantes determina que o paciente precisa ter condições mínimas para receber o órgão e passar pela cirurgia, o que não pode ser feito com um quadro agravado de sepse”, explica.
E como funciona o coração artificial?
“O dispositivo de coração artificial, também conhecido como Ecmo (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), na verdade, é um aparelho que cumpre a função do coração de bombear o sangue para o corpo. Ele é um dispositivo que pode ser utilizado por semanas ou até meses, enquanto se aguarda a recuperação do coração, ou serve de “ponte” enquanto se aguarda o transplante cardíaco”, detalha Yano.