A alimentação infantil inicia-se no nascimento da criança, quando a mãe começa a amamentação. "O aleitamento materno é a melhor e mais completa alimentação para o bebê nos primeiros 6 meses de vida. Depois, é preciso educar o paladar da criança, oferecendo alimentos naturais, como frutas ou sucos, de preferência orgânicos", destaca a nutricionista Flávia Morais, do Mundo Verde, rede de lojas especializadas em produtos naturais e para bem-estar.
Segundo Flávia, é preciso ficar atento porque as crianças seguem os hábitos alimentares dos pais. Afinal, o apetite e a predileção por determinados alimentos estão relacionados à cultura alimentar dentro de casa. Se os pais não têm uma dieta saudável e variada, fica muito difícil tentar impor esse tipo de hábito alimentar para os filhos.
"Mas se os pais conseguem manter este equilíbrio na alimentação e explicar os benefícios de uma alimentação saudável, é possível ceder um pouco. Afinal é difícil privar os filhos desses alimentos, assim como para nós evitá-los por completo", afirma. Segundo ela, a reeducação alimentar deve envolver a família e também a presença de um acompanhamento psicológico, para que o "gordinho" de hoje possa ser, amanhã, um adulto esbelto e feliz.
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Dicas para uma alimentação saudável na infância
Verduras e legumes devem ser oferecidos diariamente para que vire hábito ingeri-los regularmente. O cardápio deve ser diversificado, equilibrado, incluindo preparações criativas e de boa aceitação. Se a criança rejeitar o alimento, a sugestão é insistir, através de outra forma de preparação: creme, sopa ou suflê;
As frutas devem ficar em lugar visível e de fácil acesso, pois o colorido desperta o apetite e estimula a ingestão;
Nunca adoce os sucos de frutas, pois seu sabor verdadeiro é, sem dúvida, mais saudável;
Horários e rotina para a alimentação são fundamentais! A criança deve se alimentar em lugar calmo, arejado e limpo. A alimentação feita de forma rápida, com barulho e em frente à televisão contribui para ela comer muito mais que o necessário, de maneira pouco prazerosa e sem degustar devidamente os alimentos. Brincadeiras ligadas ao computador e ao videogame são mais um fator contribuinte para a questão da obesidade infantil;
Pais devem ser exemplos. Não adianta os pais estarem com o prato cheio de "porcarias" e insistir para que a criança coma saladas;
Prefira lanches saudáveis como sanduíches de pão integral com pasta de soja e queijo branco, salada de frutas com granola, sucos de frutas, barras de cereal, balas de banana sem adição de açúcar, frutas liofilizadas e crocantes, cookies de cacau e até mesmo um chocolate com pelo menos 40% de cacau;
Opte sempre por biscoitos integrais, frutas secas e barras de cereais na hora do lanche;
A escola também tem a obrigação e o dever de oferecer lanches saudáveis, fortalecendo a atitude de proibição da venda de produtos prejudiciais nas suas cantinas;
Estimular atividades físicas é também muito importante, desde que obedeça ao gosto da criança, descobrindo qual a atividade de sua preferência e incentivando-a.
Em casos de restrições alimentares
Para quem tem doenças associadas à alimentação, Flávia destaca que é possível consumir guloseimas, desde que se restrinja o ingrediente ou nutriente que causa a intolerância ou alergia.
Celíacos: Excluir tudo que for fonte de glúten (trigo, aveia, centeio, cevada e malte). Portanto: hambúrguer, pizza, salgadinhos, biscoitos que tenham o glúten estão proibidos.
Diabéticos: Deve-se controlar a ingestão de carboidratos e açúcares: balas, doces, chicletes, sorvetes e fontes de açúcar estão proibidos.
Intolerantes à lactose ou à proteína do leite de vaca: Alimentos que sejam preparados com os mesmos devem ser eliminados da dieta, como por exemplo, iogurtes, sorvetes, chocolates, queijos, entre outros.
Serviço:
www.mundoverde.com
Alô Nutricionista: 0800 022 25 28 (De segunda a sexta, das 13h às 18h)