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Mitos e esclarecimentos sobre a obesidade infantil

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
31 mar 2017 às 15:35
- Reprodução/Pixabay
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que cerca de 41 milhões de crianças menores de 5 anos apresentam excesso de peso, que seria sobrepeso ou obesidade. Os números estão no relatório "Pelo Fim da Obesidade Infantil" (Ending Childhood Obesity), de 2016. Segundo o documento, nos últimos 25 anos, a prevalência de sobrepeso saltou de 31 milhões (4,8%) para 41 milhões (6,1%) de crianças.

Diante desses números, a nutricionista e consultora da Associação Brasileira de Laticínios, Ana Paula Del’Arco, desvenda alguns mitos sobre a obesidade infantil e como a alimentação adequada e rica em lácteos pode ser a chave para um desenvolvimento saudável.

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Durante a "fase láctea" a criança tem um apego emocional com o momento de tomar o leite, que ocorre ao acordar e na hora de ir dormir, como um ritual que precisa prevalecer. Após esta fase, dependendo do incentivo dos pais, as crianças passam a não querer mais este momento de tomar o leite, com toda esta carga de significado, pois remete à caracterização da criança como bebê, rompendo este estigma. Neste momento, se não houver incentivo a criança pode migrar do leite para as bebidas açucaradas (sucos, refrigerantes e outras não tão saudáveis).

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Os lácteos ajudam na prevenção do ganho de peso desordenado. Uma revisão de 10 estudos sobre o tema, publicados com 3 anos de seguimento em média e envolvendo 46 mil crianças e adolescentes, verificou que aquelas com maior consumo de lácteos estavam 38% menos propensas a ter excesso de peso na infância. Ainda, este estudo verificou que pode haver redução do risco de sobrepeso e obesidade em 13%, com o aumento do consumo de 1 porção de lácteo ao dia. O desenvolvimento de hábitos saudáveis engloba uma alimentação saudável, qualidade de sono adequada e prática suficiente de atividade física na infância. Esta revisão de estudos foi realizada em 2016 pelo Departamento de Nutrição Clínica do Hospital Xin Hua Hospital, Faculdade de Medicina de Xangai e a Jiao Tong University em Xangai, China.

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Se sou obeso, meu filho também será. Mito. De fato pais obesos incorrem em grandes chances de terem filhos obesos, mas não por fatores genéticos e sim por fatores comportamentais. Apenas 5% dos casos de obesidade são genéticos, em torno de 10% de causas hormonais, que são tratáveis, e o restante derivados de maus hábitos de vida, sejam alimentares e/ou de atividade física. É importante que os pais deem o exemplo de alimentação saudável e prática de exercícios.


Atualmente é comum observarmos uma omissão de refeições na alimentação da criança, em especial o café da manhã. No entanto, salientamos sua importância, é uma prática que deve ser incentivada bem como o consumo de frutas, hortaliças e lácteos, alimentos estes que deixam de ser consumidos pelas crianças quando não incentivados pelos pais.

Se preocupe com o peso do seu filho desde cedo. A obesidade não é uma questão de estética pois traz graves problemas. Desde doenças cardiovasculares, renais, gastrointestinais até distúrbios psicológicos como depressão e distúrbios alimentares. Pais devem ficar atentos e fazer acompanhamento médico para que tenham alimentação equilibrada e um crescimento saudável.


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